quinta-feira, fevereiro 21, 2008

A arte da escrita

Aprende-se a ler, lendo. Aprende-se a escrever, escrevendo.

Sabemos que muitos professores incentivam os seus alunos a aplicarem estes provérbios na sua prática diária. Nesse sentido, aproveitamos este espaço para publicar textos produzidos pelos nossos alunos, de modo a que cada vez mais sintam o gosto de escrever, dando azo à sua imaginação.

Eis dois trabalhos, redigidos na aula para um teste de Língua Portuguesa, em que se pedia que recontassem um conto tradicional.


A menina e a ervilha


Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa. Ele e os pais foram à procura de uma linda princesa, mas todas tinham defeito. Até que num certo dia lhes bateu à porta uma menina.

- Olá! Eu ando perdida do meu castelo, sou a princesa do reino do Sul.

O aio, que lhe foi abrir a porta, levou-a junto de sua Majestade.

- Sua Majestade, sou uma princesa perdida, sou a princesa do reino do Sul.

- Aia, vá fazer uma cama para esta linda menina! – logo a seguir a rainha segredou:

– Faça uma cama com vinte colchões empilhados e ponha debaixo uma ervilha!

A menina, com a ajuda de uma escada, lá conseguiu subir.

No dia seguinte perguntou a rainha:

- Dormiste bem?

- Não, não dormi quase nada. Sentia uma coisa debaixo de mim, parecia um grão de areia.

- Só uma princesa de pele tão suave e tão delicada conseguia sentir uma ervilha! – Exclamou a rainha. A menina casou com o príncipe e viveram felizes para sempre.

Inês Ribeiro, 5º D


O capuchinho vermelho


Numa manhã solarenga, o capuchinho vermelho e sua mãe estavam a fazer algumas comidas e aperitivos rápidos para que o capuchinho vermelho pudesse levar para a avozinha que estava doente.

Ao meio da tarde, o capuchinho vermelho preparava-se para ir à casa da avó.

- Querida filha! – exclamou a mãe. – Toma cuidado e não lanches com estranhos!

- Sim senhora, seguirei sem parar no caminho para a casa da avó! – prometeu o capuchinho vermelho.

Ao ir pelo caminho encontrou um veado a chorar.

Porque choras? – interrogou o capuchinho.

- Hoje a minha mãe faz anos e eu não lhe ofereci nada.

O capuchinho vermelho teve logo a ideia de colher flores para fazer um ramo.

- Toma, espero que a tua mãe goste!

- Obrigada!

Meio caminho andado, o capuchinho encontra um castor muito apressado. Estava a construir a sua toca para o Inverno.

- Olá! Queres que eu te ajude?

- Sim, obrigado!

Passado algum tempo a toca estava construída. Quando andava, apareceu-lhe um lobo disfarçado de velhinho …

Sofia Inês Kinnon, 5º D

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