quarta-feira, novembro 12, 2008

A comemoração do dia de S. Martinho




No dia 11 de Novembro, comemorou-se na nossa Escola o Dia de S. Martinho. Houve música, dança, uma gincana com a realização de vários jogos tradicionais, um concurso intitulado "a melhor claque da gincana", o magusto, em que apreciámos as castanhas "quentinhas e boas" e, por fim, a distribuição de prémios pela Presidente do Conselho Executivo.

Foi com muito entusiasmo e alegria que toda a nossa turma participou nesta iniciativa. A equipa da nossa turma intitulava-se "Os Lutadores" e era composta por seis elementos, três rapazes e três raparigas. Todos íamos trajados com t-shirts brancas, com a inscrição do nome da equipa e da nossa turma, para além de cartazes, bombos e estandartes. Foi uma festa bonita!

A nossa turma está de parabéns, pois conseguiu conquistar o 1º prémio na" Gincana de S. Martinho" e ficou em 2º lugar no concurso "Melhor Claque da Gincana", tendo o primeiro, nesta categoria, sido ganho pela equipa do 5º A, intitulada "Os Lendários".

Adoramos a festa e esperamos que para o ano se possa comemorar outra vez.

Os alunos do 6º B

SeguraNet: a nossa Escola na RTP

No âmbito do programa SeguraNet, promovido pelo Ministério da Educação a pensar na segurança na utilização da Internet, em que a nossa escola tem participado com um sucesso assinalável, tivemos entre nós, há dias, uma equipa de reportagem da RTP, que filmou uma aula da Turma 9.º A e conversou com alunos e com a professora. A reportagem passou nos noticiários da televisão pública e pode ser vista aqui .

segunda-feira, novembro 10, 2008

Festa de S. Martinho



No próximo dia 11 de Novembro (terça-feira) comemora-se na nossa Escola o dia de S. Martinho. É uma festa tipicamente portuguesa que tem as suas raízes nas nossas tradições, lendas e cultura populares.

Por ser um dia propício para a confraternização, convivência entre todos os membros da comunidade educativa, a escola convida todos os alunos a participar nas actividades calendarizadas para esse dia.

Nesse dia não haverá actividade lectiva, devendo todos os alunos comparecer para participar nas actividades propostas. Os alunos do turno da manhã devem comparecer às 9.15 horas para a chamada, e os alunos do turno da tarde às 14.15 horas. No final das actividades será feita nova chamada.

O dia de S.Martinho será comemorado com três actividades:

- A Gincana de S.Martinho: circuito inter-turmas de 13 jogos populares;
- A Melhor Claque da Gincana: concurso de melhor turma de apoio à equipa participante na Gincana;
- Magusto: confraternização.
Esperamos que se divirtam e que as actividades sejam do agrado de todos.

Feliz S.Martinho!

sábado, maio 24, 2008

Os gentis estripadores

Para quem tem bom estômago, aqui ficam duas reportagens de aulas experimentais de anatomia.

Personagens: duas turmas de jovens momentaneamente sanguinários.

Vítimas: vísceras de porco indefesas.

Cenário: Laboratório de Ciências Naturais da nossa Escola.

Take 1: 9.º C


Take 2: 9.º D

sexta-feira, maio 23, 2008

Sarau musical


No passado dia 16 de Maio realizou-se, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, um Sarau Musical com a participação de jovens músicos da Escola E.B. 2,3 Egas Moniz.

Segundo a organização foi um verdadeiro sucesso, a sala estava completamente cheia de familiares, professores, alunos e alguns curiosos, que preencheram todo o espaço da sala, para ver as pequenas grandes estrelas actuar.

Foi uma grande noite onde muitos sonhos se cumpriram e muitas lágrimas de emoção se derramaram de orgulho, dos pais por verem os seus pequenos ídolos actuarem tão bem e dos organizadores por ver uma tão boa audiência.

A noite teve como momento alto a homenagem e despedida, dos alunos da turma organizadora, da escola e de professores queridos.

Assim se começou a preparar uma cidade melhor para ser exposta em 2012 com a capital Europeia da Cultura.

Turma 9ºD

quinta-feira, maio 15, 2008

16 de Maio: Sarau Musical

Desde o início do ano lectivo, que na Escola E.B. 2,3 Egas Moniz, na área curricular não disciplinar – área de projecto – os alunos estão a desenvolver o tema “Objectivo 2012 – ano 1”, tendo em vista Guimarães capital europeia da cultura em 2012, jovens adolescentes que desde cedo tentam dinamizar a cidade para o ano de 2012 e preparar públicos para a grande afluência de eventos culturais no futuro.

A turma 9º D, em colaboração com a Academia de Música Valentim Moreira de Sá, está a organizar um concerto que junta todos os alunos dessa escola que pertencem à Academia de Música ou outras. O concerto será para toda a comunidade escolar, pais, encarregados de educação, alunos, representantes do município, entre outros. O espectáculo esta a ser organizado pelos alunos da turma em conjunto com alguns professores.

O concerto vai realizar-se no dia 16 de Maio, sexta-feira, pelas 21:30h, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento. A entrada será gratuita e toda a cidade está convidada a não faltar. Novos talentos irão ser conhecidos.

sábado, maio 10, 2008

Visita pedagógica ao Viva Park – S. Torcato

No passado dia 2 de Maio, os alunos do 5.º ano da nossa escola viveram um dia diferente. Deslocaram-se pela manhã ao Viva Park em S. Torcato.

Como estávamos entusiasmados e curiosos pelo dia que nos aguardava. Para a maioria fazer o Circuito das Pontes e andar no Slide foi uma autêntica aventura que não esqueceremos. Houve alguns receios e medos que foram vencidos no espírito de equipa que nos uniu.

O que nos marcou também foi o convívio entre alunos, professores, a menina Sílvia e os monitores.

E aquele almoço? Que bem que nos soube naquele espaço verdejante, magnífico, agradável…

Ah, tivemos tempo para brincar, jogar a bola e passear. Foi um dia único que se devia repetir.

Notícia elaborada pelos alunos do 5º F

terça-feira, maio 06, 2008

Palestra sobre hipertensão

Uma palestra sobre hipertensão terá lugar na nossa Escola, no próximo dia 9 de Maio. É uma iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, Câmara Municipal de Guimarães, Grupo de "Promoção da Saúde em Meio Escolar" desta Escola e da respectiva Associação de Pais e Encarregados de Educação.

A palestra tem como orador o Dr. Pedro Cunha, do Hospital de Guimarães, e está marcada para as 21h00, na Sala de Convívio da Escola EB 2, 3 Egas Moniz.

Visita ao Centro de Ciência Viva de Vila do Conde

No dia 9 de Maio, o Grupo de Ciências Naturais, promove uma visita ao Centro de Ciência Viva de Vila do Conde.

A visita destina-se a alunos do 9.º ano e tem como objectivos, nomeadamente, contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos, proporcionar um espaço de aprendizagem diferente do da sala de aula e promover a cultura nas Ciências da Vida.

Geoculinária na Semana da Europa

Vertumnus (retrato de Rodolfo II), por Giuseppe Arcimboldo

Está a decorrer na Escola EB 2, 3 Egas Moniz a Semana da Europa. Trata-se de uma iniciativa que começou esta segunda-feira, prolongando-se até ao próximo dia 9, promovida pelos Professores de Geografia.

A Semana da Europa consiste na exposição de trabalhos realizados pelos alunos no âmbito daquela disciplina e num programa de Geoculinária: em cada dia da Semana da Europa, a cantina serve refeições típicas dos diversos países da Europa.

Com esta iniciativa pretende-se promover hábitos e costumes de outros países numa perspectiva multicultural.

quinta-feira, abril 24, 2008

A nossa Escola

A Escola EB 2,3 Egas Moniz. Fotografia manipulada com o Paint.Net (uma ferramenta gratuita e muito prática para o tratamento de imagens).

segunda-feira, abril 21, 2008

Grande Concurso de Leitura Egas 08

O Grande Concurso de Leitura Egas 08 vai ter lugar no Agrupamento de Escolas Egas Moniz, de Guimarães.

Trata-se de uma iniciativa marcada para o próximo dia 23 de Abril, Dia Mundial do Livro, com início às 14h30 e terá a duração de 45 minutos.

O Grande Concurso de Leitura Egas 08, destinado a alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico, tem como objectivo estimular a prática da leitura, de uma forma lúdica.

O Concurso pretende avaliar a leitura de obras literárias pelos estudantes.

Foram seleccionadas as seguintes obras:

"Os Cinco na Ilha do Tesouro", de Enid Blyton e "A Fada Oriana", de Sophia de Mello Breyner Andresen.

A prova pretende avaliar os conhecimentos dos concorrentes sobre as obras seleccionadas.

O Júri é presidido por um elemento do Conselho Executivo, um Professor de Língua Portuguesa e um elemento do Grupo Dinamizador da Biblioteca da Escola.

Cada concorrente receberá um diploma de participação e os dois primeiros classificados, de cada um dos anos de escolaridade, receberão prémios em livros ou em software educativo.

terça-feira, abril 15, 2008

Orienta-te!

O Agrupamento de Escolas Egas Moniz esteve presente na primeira mostra de educação e formação, que se realizou no concelho de Guimarães, entre os dias 10 e 13 de Abril. Foi uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Guimarães, pela Sol do Ave – Projecto Despertar e pelos Agrupamentos de Escolas de Caldas das Taipas, Egas Moniz, João de Meira e de Pevidém.

Na “Orienta-te – Feira de Ofertas Educativas e Formativas” foram apresentados trabalhos desenvolvidos no âmbito dos Plano de Desenvolvimento Social para 2007 e 2008, que define como uma das linhas orientadoras melhorar os níveis de educação e qualificação e promover a aprendizagem ao longo da vida.

Esta feira foi um local de encontro para todos que nela participaram – jovens ou adultos, esperando-se que tenha contribuído para a definição das suas escolhas vocacionais ou profissionais.

Oficina de escrita com Luísa Costa Gomes

Prosseguiu, no passado dia 9 de Abril, a oficina de escrita e leitura com a escritora Luís Costa Gomes, na qual têm participado alguns alunos do 9.º ano da nossa escola, que têm vindo a trabalhar à volta de A Metamorfose, de Franz Kafka, onde se narra a história fantástica de Gregor Samsa, um caixeiro-viajante que se vê obrigado a suportar todas as despesas da família, e que, certa manhã, ao acordar cedo para o trabalho, constata que se transformou num escaravelho.

Esta iniciativa irá prosseguir com uma nova sessão, na qual serão apresentados os trabalhos produzidos pelos participantes.

quinta-feira, abril 10, 2008

Sentimento


Um vento de Abril
Cobriu a minha alma
Com o sofrimento de um mundo perdido

Encheu-me de dor e angústia
De tal modo grandes
Que me fizeram afundar
Num lago de sofrimento incalculável.

Tento erguer a cabeça e manter-me viva
Escondi-me de tudo e todos
Revestindo-me num estranho carácter irreconhecível.

No início funcionava na perfeição
Era um passarinho em tempo de Primavera
Que apesar de estar fechado no ninho,
Ninguém tentava libertá-lo.

Mas depois tudo mudou
Obrigaram-me a sair do ninho e aprender a voar
Mas sendo a ajuda tão falsa
Voltei a cair no mundo da escuridão silenciosa.

Agora tento sobreviver neste mundo
Aprendendo as regras do jogo
E procuro encontrar-me no mundo dos risos de criança.
Aluna do 3º ciclo da Escola Egas Moniz

terça-feira, abril 08, 2008

Oficina de escrita com Luísa Costa Gomes

A escritora Luísa Costa Gomes, estará na nossa Escola no próximo dia 9 de Abril, para dinamizar uma oficina de escrita e leitura , integrada no Projecto Artes na Escola, coordenado pela DGIDC (Direcção Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular) que pretende fomentar o contacto entre professores-escritores e alunos de todo o país, através de um programa de actividades a desenvolver pelos escritores nas escolas.

Luísa Costa Gomes é Professora do Ensino Secundário e tem uma vasta obra literária, como contista, romancista, dramaturga, cronista. Publicou quatro romances, quatro volumes de contos, dois librettos, nove peças de teatro, entre as quais Nunca Nada de Ninguém, Clamor (sobre textos do Padre António Vieira), Duas Comédias, O Céu de Sacadura, peças que foram encenadas no ACARTE (Fundação Gulbenkian), Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional de S. João, Teatro Rivoli, Teatro Camões (ópera Corvo Branco, EXPO 98), Teatro Villaret, etc.. É também tradutora, tendo traduzido filmes, teatro e ficção. Dirige a revista Ficções (revista de contos).

Recentemente, publicou um romance intitulado A Pirata, onde ses narra a vida de Mary Read, que se lê como um romance de acção e aventura para todas as idades. Escrito com simplicidade e humor, A Pirata acompanha as etapas da curta vida desta mulher que nasceu em Inglaterra nos finais do século XVII e que, logo de início, viu o seu destino marcado pelo nascimento ilegítimo e a morte do meio-irmão, ainda bebé. Vestida e criada como rapaz, Mary Read alistou-se ainda muito jovem no exército da Rainha Ana e partiu para a guerra da Flandres, onde se distinguiu pela coragem e pela disciplina em várias campanhas militares. Mas a paixão por um soldado holandês e o fim temporário da guerra na Europa levaram-na a novas andanças e a novos horizontes.

A Pirata é uma biografia ficcionada da célebre Mary Read, uma das poucas piratas de que há memória. Conhece-se a história de Mary Read pela breve descrição que dela faz o Capitão Charles Johnson na História Geral dos Piratas. Sabe-se que ela nasceu em Inglaterra, que foi soldado na Flandres, que foi capturada na Jamaica com a tripulação do famoso Capitão Calico Jack Rackam e a sua amante, a terrível Anne Bonny. Condenadas à morte na forca, Mary Read e Anne Bonny viram a sentença adiada por estarem ambas grávidas. Mary Read veio a morrer na prisão, em Abril de 1721.

terça-feira, abril 01, 2008

A Nossa Escola em Vista de Pássaro

A Escola EB 23 Egas Moniz no Virthual Earth

A última actualização do Virtual Earth
passou a disponibilizar imagens das principais cidades de Portugal, em 3D com o Bird's Eye, que consiste em fotografias de alta resolução obtidas a partir de ângulos de 45 graus em relação ao solo. Guimarães também lá está.

quarta-feira, março 12, 2008

Conferência : “Mentes Sobredotadas – como sinalizar, avaliar e intervir”.

Um grupo de ex-alunos da nossa escola e que frequentam o 12º ano, na Escola Francisco de Holanda, convida toda a comunidade educativa desta escola a participar num encontro subordinado ao tema: “Mentes Sobredotadas – como sinalizar, avaliar e intervir”.
Eis o convite:


Convite_mentes sobredotadas.JPG

terça-feira, março 11, 2008

Reflectindo: Guimarães, Capital Europeia da Cultura

CEC2012: Cultura e cidadania

A idiossincrasia vimaranense tem traços únicos. Um deles é o jeito apaixonado, determinado e generoso com que as suas gentes assumem causas, projectos e desafios colectivos. A nossa memória e o nosso imaginário estão povoados de momentos, envolvimento e participação da comunidade: a fundação da nacionalidade, lá nos confins dos séculos, a resistência aos invasores, em diferentes momentos de crise, a rebelião contra os franceses, há precisamente dois séculos, a primeira Exposição Industrial, em 1884, a luta pela dignidade concelhia em 1885 e 1886, a reconstrução da praça de touros em 1947, alguns momentos relacionados com feitos futebolísticos, a reivindicação da Universidade para Guimarães, a requalificação do Centro Histórico. Agora mesmo, a enérgica discussão pública sobre a intervenção que se planeia para o coração da cidade entronca nesta tradição.

A Capital Europeia da Cultura, que nos chega à porta mais depressa do que o que pode parecer, tem tudo para ser um desses momentos de participação cívica que marcam a história de Guimarães. Para lá do acumulado de espectáculos luzentes e memoráveis que integrarão o seu programa ou dos novos equipamentos culturais de que a cidade passará a usufruir, a CEC2012 terá que ser assumida como um grande empreendimento colectivo, no qual os cidadãos se revejam como sendo obra sua. O sucesso daquele acontecimento passará, necessariamente, por ganhar os vimaranenses para a empresa. Porque é assim que se fazem as coisas em Guimarães.

O desafio de 2012 apresenta-se como uma oportunidade única para que Guimarães se afirme como uma nova centralidade cultural de dimensão nacional e regional. Para que seja uma aposta ganha, é preciso trabalhar para que Guimarães se projecte para fora de portas como oferta cultural relevante e ganhe massa crítica no âmbito das práticas de criação, organização, divulgação e fruição de cultura. Para tanto não bastará que a programação do acontecimento se resuma ao recurso a cardápios de pronto-a-servir, porventura com muito impacto e ressonância, mas que não ultrapassam o estreito limiar do acontecimento efémero. Para que valha a pena o esforço que temos pela frente, é preciso que o trabalho desenvolvido consolide raízes e abra caminhos que se projectem em direcção ao futuro. Para que, em chegando a 1 de Janeiro de 2013, no momento de desmontar a tenda, não se diga que a festa foi bonita, mas acabou.

Não estou seguro, bem pelo contrário, de que Guimarães tenha hoje “músculo” bastante para enfrentar um desafio com a dimensão e as exigências daquele que se lhe apresenta pela frente. Terá que o adquirir, potenciando os recursos existentes, incluindo os das associações culturais, criando e treinando rotinas, adquirindo competências organizativas, aperfeiçoando o saber-fazer já existente, estimulando a emergência de novos projectos, enraizando hábitos, estimulando gostos, formando públicos. O desafio é complexo, mas estimulante. E será ganho porque, se ainda falta estrutura e dimensão, não falta o talento.

Se atentarmos no que tem sido dito e escrito entre nós sobre a cultura, a que se faz e a que se terá que fazer tendo em vista 2012, notaremos que, em regra, quase se reduzem as questões culturais às manifestações das artes performativas. Ora, sendo embora incontornáveis essas manifestações, que preencherão boa parte do programa da CEC, o acto cultural não se resume ao espectáculo. Há que ir um pouco além do efémero, apostando na produção de conhecimento, seja ele literário, seja ele científico. Acontecendo em Guimarães, será inevitável a associação da CEC2012 à identidade histórica, à procura das raízes, à valorização da memória, à revitalização da cultural tradicional, tanto na dimensão material, como na imaterial.

Com 2012 no horizonte, Guimarães tudo terá a ganhar se se for afirmando, paulatinamente, como um centro de produção e de divulgação de cultura, lançando, desde já, projectos de investigação, de reflexão e de divulgação que se debrucem sobre diferentes temáticas de raiz cultural, da antropologia à arqueologia, da história à literatura, da filosofia às artes, da fotografia ao cinema, do teatro à dança, etc.

Vejo Guimarães em 2012, à imagem de outras Capitais Europeias da Cultura, como uma cidade que programará cultura com os olhos postos na Europa, centrada nos seus cidadãos, principais obreiros e destinatários dessa programação, prosseguindo uma ideia muito antiga entre nós, a da elevação das gentes através da cultura e do conhecimento. Para aí chegar, ainda há muito caminho a percorrer, muito trabalho a fazer, muitas dificuldades a vencer, na certeza de que, como em tantos outros empreendimentos, os vimaranenses saberão dar boa conta do recado.

António Amaro das Neves

Texto originalmente publicado aqui

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Espectáculo “Maldita Matemática”

Por iniciativa do Departamento de Matemática, os alunos do 2º Ciclo assistiram, no dia 19 de Fevereiro, à representação do espectáculo “Maldita Matemática”, no Centro Social e Paroquial N. Sra da Conceição.

Foi uma viagem fantástica, em que os alunos se divertiram pelo mundo dos números. À volta de um enorme tabuleiro com a forma de um mapa de tesouro, os espectadores assistiram, partilharam e divertiram-se com a aventura da Maria e do seu amigo Sete.

Sobre esta representação teatral, eis as impressões de alguns alunos:
"Adorei o teatro. Gostei e aprendi que para resolver um problema, podemos transformá-lo numa aventura."

Anabela Mendes, 5º A

Gostámos da peça de teatro e aprendemos que:
- para resolver um problema, podemos transformá-lo numa aventura;
- não devemos virar as costas à matemática porque ela é necessária no nosso dia-a-dia;
- não devemos estudar apenas na véspera dos testes, mas sim todos os dias para estarmos seguros e mais relaxados;
- nunca devemos desistir sempre que enfrentamos um problema que pensamos não o saber resolver;
- com o trabalho conseguimos realizar os nossos sonhos;
- “sucesso sem trabalho só no dicionário” (Einstein).

Texto colectivo – 5º A

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

A arte da escrita

Aprende-se a ler, lendo. Aprende-se a escrever, escrevendo.

Sabemos que muitos professores incentivam os seus alunos a aplicarem estes provérbios na sua prática diária. Nesse sentido, aproveitamos este espaço para publicar textos produzidos pelos nossos alunos, de modo a que cada vez mais sintam o gosto de escrever, dando azo à sua imaginação.

Eis dois trabalhos, redigidos na aula para um teste de Língua Portuguesa, em que se pedia que recontassem um conto tradicional.


A menina e a ervilha


Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa. Ele e os pais foram à procura de uma linda princesa, mas todas tinham defeito. Até que num certo dia lhes bateu à porta uma menina.

- Olá! Eu ando perdida do meu castelo, sou a princesa do reino do Sul.

O aio, que lhe foi abrir a porta, levou-a junto de sua Majestade.

- Sua Majestade, sou uma princesa perdida, sou a princesa do reino do Sul.

- Aia, vá fazer uma cama para esta linda menina! – logo a seguir a rainha segredou:

– Faça uma cama com vinte colchões empilhados e ponha debaixo uma ervilha!

A menina, com a ajuda de uma escada, lá conseguiu subir.

No dia seguinte perguntou a rainha:

- Dormiste bem?

- Não, não dormi quase nada. Sentia uma coisa debaixo de mim, parecia um grão de areia.

- Só uma princesa de pele tão suave e tão delicada conseguia sentir uma ervilha! – Exclamou a rainha. A menina casou com o príncipe e viveram felizes para sempre.

Inês Ribeiro, 5º D


O capuchinho vermelho


Numa manhã solarenga, o capuchinho vermelho e sua mãe estavam a fazer algumas comidas e aperitivos rápidos para que o capuchinho vermelho pudesse levar para a avozinha que estava doente.

Ao meio da tarde, o capuchinho vermelho preparava-se para ir à casa da avó.

- Querida filha! – exclamou a mãe. – Toma cuidado e não lanches com estranhos!

- Sim senhora, seguirei sem parar no caminho para a casa da avó! – prometeu o capuchinho vermelho.

Ao ir pelo caminho encontrou um veado a chorar.

Porque choras? – interrogou o capuchinho.

- Hoje a minha mãe faz anos e eu não lhe ofereci nada.

O capuchinho vermelho teve logo a ideia de colher flores para fazer um ramo.

- Toma, espero que a tua mãe goste!

- Obrigada!

Meio caminho andado, o capuchinho encontra um castor muito apressado. Estava a construir a sua toca para o Inverno.

- Olá! Queres que eu te ajude?

- Sim, obrigado!

Passado algum tempo a toca estava construída. Quando andava, apareceu-lhe um lobo disfarçado de velhinho …

Sofia Inês Kinnon, 5º D

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Dia dos Namorados


Amor é o paralisar da chuva entre o sol radiante

Magnitude da força dos teus lábios
O carinho persistente do teu olhar
Raíz da minha vida.
Liliana, Tiago A., Kevin, 9º B

Apareço ao longe sem hesitar
Não te conheço
Mas sei o que é amar.

Sempre à minha volta
Sempre ao pé de mim
Sinto a tua falta
Será que também pensas assim?...

És o melhor sentimento
O melhor que já vivi
Sinto um tormento
Quando não estás ao pé de mim.

Aurélio Euclides, 9º B

Amar, o que é amar?
Será uma obrigação da vida?
Será que amamos porque os outros amam?
Não sei, amar é estar feliz
É estar ao lado da pessoa que amamos.

Tem definição ou sentido?
Ou apenas acontece dentro de nós?
Porquê? Vivemos, sentimos e respiramos amor?
Podemos ser sensíveis ou rudes
Mas esta sensação sempre acontece.

Pequena vida, tempo escasso
Tempo que passa
O ser humano amadurece
Durante a vida, pelos seus desgostos e sofrimento
Pois os humanos têm essa obrigação
Nascer para amar e viver para ser amado.

Sentimento forte
Engenho pequeno para descrever
Pois se grandiosa é a sensação
Mil ou mais poetas e poemas
Precisos serão
Para os lados do amor demonstrar.
António, Tiago, 9º B

Quando o teu olhar se vira para mim, o meu coração abraça a felicidade.
Beija o sorriso.
Preciso da essência do calor da tua voz.
Preciso da melodia dos teus lábios.
Do grito do teu sorriso.
Só tenho algo que faça com que a minha respiração pare,
que a minha pulsação aumente,
que o meu coração gele de contentamento …

E és tu!
Porque és aquele que faz
com que o meu sorriso se fortifique na luz incendiada.
És a água das minhas lágrimas,
o sangue da minha alma.

És a estrela cintilante no meu céu pintado de escuro.
És a inspiração para o amor dos meus sonhos.
Porque és o vermelho do corpo
que envolve o meu corpo.
Que me escalda nos momentos de felicidade.

A minha voz sussurra gritos de loucura.
És apenas o arrepio penetrante na minha alma.
És a cumplicidade da minha sombra.
Tudo apenas,
porque és um dos elementos
que preciso para sobreviver.
Apenas cometo a persistente loucura
de te amar.
Porque te amo a ti!
Daniela Alpoim, Ana Cristina, Alexandra Isabel, 9º B


Tu não …
Me pertences
Não te posso ter
O teu sorriso ao longe
Fez o meu coração bater.

Para mim …
És o que eu quero
O meu futuro és tu
Tudo o que eu sinto
Jamais pressinto
És tudo para mim

Penedo, 9º ano


Amo-te constantemente
És meigo e inteligente.
Micael, não és!
Nem sequer Carreira,
O amor da minha vida
És tu, meu ramo de Oliveira!

Mariana Ribeiro, 6º D


O Cupido me acertou
Com uma das suas setas
Quem eu vi primeiro foste tu
Por quem logo me apaixonei.

Inês Ribeiro, 5º D


No dia dos Namorados
Por ti me apaixonei
Foi o Cupido da flecha
Esse segredo eu guardarei.

Bárbara, 5º D


Um amor assim tão forte
Só o coração sabe explicar
As horas ficam segundos
Quando vamos passear!

Não tenho receios de te perder
Tu fazes-me esquecer,
Os problemas não me atrapalham
Tu ensinas-me a viver!

Atravessava desertos e mares,
Só para te encontrar
A verdade é que me apaixonei
Só bastou um olhar!

Lara Cunha, 7º F

terça-feira, janeiro 29, 2008

Procuram-se jornalistas!

O Jornal Dom Egas está a recolher colaborações (textos, desenhos, fotografias) dos alunos do nosso Agrupamento de Escolas para a sua próxima edição em papel, que será dedicado às questões do património, da história, dos monumentos, das tradições e da cultura em Guimarães, tendo em vista que a nossa cidade será a Capital Europeia da Cultura em 2012.

Os textos deverão ser entregues em ficheiro do Word, escritos em Times New Roman, corpo 12, não ultrapassando a dimensão de uma página A4 (até 2500 caracteres, incluindo espaços). Os desenhos poderão ser entregues em papel, sendo posteriormente devolvidos aos seus autores. As fotografias deverão ser entregues em formato digital.

A equipa coordenadora do Dom Egas seleccionará os trabalhos a publicar. Os três melhores serão premiados com livros.

Todas as colaborações deverão ser enviadas para o endereço de correio do jornal (egasjornal@gmail.com) ou entregues na Biblioteca da Escola, até ao próximo dia 18 de Fevereiro.

A equipa do Jornal

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Jornadas das Línguas

Decorreram na nossa Escola, no dia 16 de Janeiro, as “Jornadas das Línguas”. Esta iniciativa, prevista no Plano Anual de Actividades, foi dinamizada pelo Departamento de Línguas, com a colaboração da Biblioteca., tendo por objectivo dar a conhecer referências essenciais à caracterização dos universos culturais das línguas portuguesa e estrangeiras, de acordo com o nível de aprendizagem dos alunos.

Os professores do referido Departamento, acompanhado pelo distinto maestro da nossa escola, José Carlos, iniciaram a actividade com uma inaudita récita dos Reis, no átrio da escola, surpreendendo toda a comunidade escolar com aquelas vozes tão afinadas. Afinal os professores também sabem cantar! – Comentavam alguns alunos.

A Sala de Convívio estava toda engalanada! Bandeiras de Portugal, França e Inglaterra destacavam-se, ilustrando o acontecimento. Música, dança, projecção de apresentações em PowerPoint sobre os países já referidos contribuíram para lembrar o objectivo desta actividade. Todas as turmas foram escalonadas para que pudessem visitar o local. Algumas especialidades gastronómicas desses países foram saboreadas. A animação esteve sempre presente, sendo visível a alegria e o saudável convívio de todos os participantes. Num dos intervalos de aulas, no átrio da escola, dois alunos fizeram uma breve representação de “Romeu e Julieta”.

Para o almoço, a cantina também se esmerou. Foi servido um prato típico da nossa região, rojões à moda do Minho, que teve uma grande adesão. A decoração do espaço estava a condizer, nada foi deixado ao acaso.

De tarde, a animação não parou, os professores do Departamento de Línguas continuaram a surpreender-nos. Desta feita, constituíram um grupo de Jograis e declamaram poemas alusivos à actividade escolar. Estão todos de parabéns!

Eis os poemas “Cantares do Reis” e “Jograis”, elaborados pelo Departamento de Línguas.


Refrão:

Somos estrelas que lindas a brilhar
À nossa escola os reis vimos cantar.

As boas festas felizes, ditosas,
Nasceu o Menino e está sentado no meio de rosas.

Oh da escola, nobre gente
Escutai e ouvireis.
Deixai o vosso trabalho,
Vinde ouvir os Santos Reis.

Um Natal cada ano
Quase toda a gente tem,
Mas Natal todo o ano
Só as pessoas de bem.

O Conselho Executivo
Também queremos lembrar.
Tenham muita saúde
Para poder trabalhar.

Refrão

Dicas pr’aqui e pr’ali,
Sempre prontos a ajudar,
O “Pessoal Administrativo
Farta-se de trabalhar.

E para os Srs. Funcionários
Sempre na escola a lidar…
Esmerados no trabalho,
Têm sempre tudo a brilhar.

E também para a empresa
Que nos faz a refeição
O nosso muito obrigado
Do fundo do coração.


Refrão

E também para os alunos
Razão da nossa existência.
Votos de grande sucesso
E pr’a nós muita paciência.

Quem diremos nós que viva
Na folha do Limoeiro.
Viva o nosso “ensaiador”
Que é nosso companheiro.

Deus vos dê muita saúde
Pelo que tudo fazeis
E vos encha de venturas,
Que todos vós o mereceis.

A todos aqui presentes
Nesta roda vai e vem
Desejamos um Bom Ano
E até ao ano que vem.

JOGRAIS

Sonhamos um dia
ensinar o bem
sem olhar a quem.
Há uns anos,
exactamente doze,
Guimarães
viu inaugurar
uma escola que sabe ensinar.
E eu vou contar.
E eu vou dizer,
é um grupo resoluto,
impoluto,
exemplar,
mas quase sem estatuto.

São os docentes
e demais agrupamentos
trabalhadores,
incansáveis,
profissionais
gente comum,
gente honrada,
dedicada
e animada a construir
um mundo melhor.

Eles são audaciosos
generosos,
nobres pelo sentimento,
Fidalgos
pelo comportamento...
Dão o tempo,
dão alento,
esforço,
coragem.
Dão tudo o que podem
E, por vezes, o que não podem.
Mas não pensem
que são homens e mulheres
sisudos,
carrancudos.

Eles são pessoas de bem,
companheiros,
amigos verdadeiros.
Ao trabalho, não têm medo.
Não é segredo.
Eles são decididos
destemidos,
combativos,
lutando pelo sucesso.

Trabalhos,
são mais do que muitos.
Éa sala de apoio,
mais a sala de estudo.
Mas ainda não é tudo.
É a oficina das línguas,
é a oficina da escrita,
é a direcçao de turma
E não ficamos por aqui
P’ra eles ,
Não há liimite.

A agitação continua,
Nunca vi energia igual
É baril,
Actividades,
são muitas:
Corta-mato escolar,
Festa de Natal
Visitas de estudo
Campeonato de ortografia
Olimpíadas da Matemática
Jornadas das línguas
Comunhão Pascal
Olimpíadas da Química
Semana da Europa
Torneios
Baile de finalistas
Projecto CRIIE
Jornal Dom Egas
Clube de Fotografia
Desporto Escolar,
Clube de Artes
Plano Nacional de Leitura
Projecto

Artes Na Escola
Saúde
Em Meio Escolar
Objectivo 2012
Civismo,
Indisciplina e
Cidadania,
Festa de encerramento

Nunca vi energia igual
ano a ano
A Escola é percorrida,
palmilhada
E não há nada que lhes faça
impedimento.
Que mais se quer?
Ou se pretende?
Uma escola
tal gente ter
melhor?
Não pode haver.

Não há mágoa
Não há tempo
Que os faça desanimar
Porque todos têm o objectivo
Os alunos ensinar.

Eis mais algumas fotos ilustrativas das "Jornadas das Línguas":

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Ida ao Teatro: O Principezinho

Conforme estava previsto, os alunos do 2º ciclo da nossa Escola foram, no dia 9 de Janeiro, ao Teatro Rivoli, no Porto, assistir à peça “O Principezinho”, concebida pelo encenador Filipe La Féria a partir da obra "O principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry.

Os alunos e os professores que os acompanharam fizeram a viagem até ao Porto de comboio, o que constituiu uma novidade. É de realçar que para muitos alunos foi uma surpresa utilizar este meio de transporte, para alguns até foi a primeira vez que andaram de comboio.

Para saber como decorreu esta actividade, nada melhor que transcrever algumas opiniões de alguns alunos.

“Quando chegámos à estação tínhamos um comboio só para nós. Partimos de Guimarães com destino ao Porto, São Bento… Passámos pelo rio Ave e o rio Douro. … Chegámos lá e sentámo-nos. O espectáculo ia começar… Era um homem que viajava no seu avião até que acabou a gasolina e aterrou no deserto. Foi aí que apareceu o Principezinho e lhe descreveu o seu planeta que tinha três vulcões e uma flor …” Tiago Francisco, 5º B.

“…Gostei de ver o piloto a desenhar uma caixa e oferecê-la ao Principezinho com a intenção de que este visse lá dentro a ovelha que tinha mandado desenhar. O Principezinho adorou”. João Augusto Ascensão, 5º B”

“Pelas 10.30 h. chegámos ao Teatro Rivoli todos ansiosos e mal apagaram as luzes, o silêncio e a atenção instalaram-se na sala … Uma das cenas que mais gostei foi a dos bêbados por ter sido muito divertida. Na vinda para Guimarães todos falavam da peça, embora cada um apresentasse diferente interpretação, pois como foi lá dito “não se vê as coisas com os olhos, vêem-se com o coração”. (Joana Mota – 5º B)

“Nunca me vou esquecer deste dia de Janeiro que tinha nuvens no céu e pouco sol, mas foi um dia muito alegre para todos nós”. (Arlindo Pinto, 5º B)

“… Vejam o Teatro do Principezinho. Garanto-vos que se vão divertir e adorar!” (Rita Daniel, 5º B)