quarta-feira, maio 23, 2007

Visita de Estudo ao Museu de Alberto Sampaio



Às dez horas da manhã

Visitámos o Museu

Vimos um Teatro

Que muito me comoveu.





Estava tão bem feito

Que parecia real

Aquela hora e meia

Foi mesmo fenomenal.


O primeiro teatro

Era sobre D. João

A personagem mais cómica

Era o guarda do patrão.


Essa personagem divertida

Adorava beber

D. Lourenço queria entrar

E com tinto o convenceu.


Depois desse teatro

Fomos ver o loudel

Estava todo cosido

Com um lindo cordel.


O segundo teatro

Foi mesmo para divertir.

Tinha um cómico morcego

Que só me fazia rir.


Essa estranha personagem

Tinha uma voz esquisita

Era amigo da Roberta

Uma menina bonita.


E no fim disto tudo

Voltámos para a Escola

Não vínhamos cansados

Pois não tínhamos a sacola.


Foi uma linda manhã

Que passou a correr

Vai ser um dia

Que jamais vou esquecer.


Ana Oliveira, 6º B

segunda-feira, maio 21, 2007

OFICINA DE ESCRITA - 9º C

No âmbito do projecto “Artes na Escola”, a turma C do 9ºano participou, no passado dia 17 de Abril, numa Oficina de Escrita, dinamizada pelo poeta Paulo Teixeira. Tal actividade teve como objectivo desenvolver nos alunos a criatividade e a capacidade de expressão escrita.
Assim, tomando como ponto de partida o poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, os alunos foram incentivados a criar o seu próprio texto poético.


Vi florestas e danças e tormentos,
Cantavam rouxinóis e uivavam ventos
Nos céus atravessados por cometas.

Vi luz a pique sobre faces nuas,
Vi olhos que eram como fundas luas
Magnéticas suspensas sobre o mar.

Vi poentes em sangue alucinados
Onde os homens e as sombras se cruzavam
Em gestos desmedidos, mutilados.

Levada por fantásticos caminhos
Atravessei países vacilantes
E nas encruzilhadas riam anjos
Inconscientes e puros como estrelas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Vi uma terra obscura
Onde tudo era assustador
Era uma prisão infernal
Todos eram estranhos e doentios
Onde os homens e as sombras se cruzavam
Onde o mundo das trevas vivia
Depois de lá ter passado alguns tempos
Comecei a aperceber-me que, afinal,
Tinha feito alguns amigos.
As celas eram terríveis
Eu estava lá sozinho sem falar com ninguém
E, quando dei por mim, já estava a enlouquecer
De tanta solidão.
Não havia amizade nem alegria,
Apenas a escuridão no meio do vazio,
Um lugar horrendo e frio
Mas eu tinha de resistir
À tentação de fugir,
Aquilo parecia o fim do mundo.
João Jorge - 9º C


Vi algo que nunca tinha visto,
Algo tão diferente.

Pingos de água caíam pelas faces,
Árvores formavam grandes traços.
Animais exóticos lá se encontravam,
Muito diferentes do que eu esperava.
A humidade era alta, mas isso não chegava
Porque na Selva onde eles viviam,
Os bens necessitados acabavam.

Beleza e tristeza numa grande união.
De um lado cor, do outro sombra
De um lado sol, do outro lua.
De um lado felicidade, do outro tragédia.
Como a fome prejudica e doenças matam
Num ambiente tão inesperado.

Vi algo tão aterrorizador,
Mas tinha grande disposição para ajudar
Alimentar pessoas e brincar com crianças
Era o objectivo que eu queria concretizar

Viajei para Camboja,
Onde vi o que estou a contar.
Um grande país, mas que necessita de muito
Iremos todos ajudar!
Laura Beysens -9º C


Voar por sítios nunca antes vistos,
Descobrir pessoas nunca antes conhecidas
Voar e cair em sítios impossíveis
Voltar e contar o que vi:
Coisas estranhas e raras
Como um sonho.

Eduardo -9º C

Vi um mundo estranho e diferente
Um mundo escuro e triste
Onde não havia amor nem paixão

Era uma prisão horrível
Os homens tinham um ar assustador
Parecia um inferno

Foi um julgamento injusto
Estava inocente,
Mas ninguém acreditava em mim

Agora, pago pela minha inocência,
Estava aterrorizado
Pois nunca tinha visto um lugar assim

Era um lugar de tristeza e de dor
Estava tudo em silêncio quando entrei
Ouviam-se os meus passos no chão frio.

Tinha apenas um amigo
Esse amigo era o meu irmão
Tinha cometido um crime
Só para me salvar.

Mesmo com ele não me sentia seguro,
Tinham todos um ar de loucura,
Apetecia-me fugir.

Mas tenho que aguentar
Tenho que mostrar que sou forte,
Mostras que consigo fugir sobreviver
A todas as barreiras

Tenho que superar este Inferno!

Pedro- 9º C


Fui ao Espaço
Naquela viatura,
Assustei-me
Pois aquilo era tudo menos Ternura

Cheio de medo
Não sabia o que fazer
Pensava.. pensava
Mas só queria era morrer

Atirei-me da nave
Era só escuridão,
E depois qual é o meu espanto
Encontrei a minha paixão.
Anónimo Teixeira - 9ºC


Observei e voltei a olhar,
Não acreditava no que via,
Pensava que era um sonho,
Mas afinal era realidade

Estava perante algo redondo,
Enorme, magnífico e brilhante
Não tinha a certeza do que era…

Depois de alguns segundos,
Já consciente do que se passava,
Fiquei aterrorizada
Estava em frente à lua!
Cláudia Pinto – 9º C


Vi seres estranhos
Que nunca pensei ver,
Muito diferentes
E mais espertos que nós.

Naquele planeta onde nem um ruído se ouvia
Não queria estar só;
Num lugar tão vazio,
Num lugar tão escuro,
Num lugar onde ninguém
Mas mesmo ninguém
Gostava de estar.

Das suas naves surgiram eles,
Os seres com aqueles
Olhos que brilhavam
No meio do escuro

Aluno do 9ºC

Era um prado azul
com flores suaves e brancas.
Voei com os pássarospor entre o arco-íris,
Sentindo as gotas e o vento na minha cara.
Era uma pena.
Voando pelo céu,
passando pelo sol, levada pelas correntes
Tanta coisa vi que nunca mais esquecerei.
Naquela paz imensa,
não mais queria voltar para terra que me viu partir.

Aluno do 9º C

A VIAGEM

Fui á china
Vi bacalhaus com pernas
Fui á Antártida
Engasguei-me com um osso de lula
Fui á amazónia
Um ET raptou-me
Fui a Marte
Só vi areia
Fui explorar
Encontrei repteis com penas
Fui esconder-me num buraco
Um tubarão peludo comeu-me
Lá dentro vivia um povo alienígena
Come eu era grande
Fui promovido a chefe e transformado em mutante.

Aluno – 9º C

quarta-feira, maio 16, 2007

Telepatia virtual?

1. Clicar na imagem para aceder a The Flash Mind Reader.
2. Escolher um número de dois dí­gitos ao acaso.
3. Somar os dois dígitos desse número.
4. Subtrair ao número o resultado da nossa soma.
5. Ver o sí­mbolo que corresponde ao número obtido.
6. Clicar no cí­rculo azul e... a máquina lê a sua mente!

ps: não é magia, é matemática.

quarta-feira, maio 09, 2007

O dia da Europa na nossa Escola

No dia 9 de Maio de 1950, Robert Schuman apresentou uma proposta de criação de uma Europa organizada, requisito indispensável para a manutenção de relações pacíficas.

Esta proposta, conhecida como "Declaração Schuman", é considerada o começo da criação do que é hoje a União Europeia.

Actualmente o dia 9 de Maio tornou-se um símbolo europeu (Dia da Europa) que, juntamente com a bandeira, o hino, a divisa e a moeda única (o euro), identifica a identidade política da União Europeia. O Dia da Europa constitui uma oportunidade para desenvolver actividades e festejos que aproximam a Europa dos seus cidadãos e os povos da União entre si.

Também a nossa escola se associa à celebração do Dia da Europa, promovendo uma série de iniciativas organizadas pelo Departamento de Ciências Sociais e envolvendo a comunidade educativa.


Os símbolos da Europa:
bandeira
hino
divisa
o euro

quarta-feira, maio 02, 2007

1.º de Maio


Perguntas de um operário letrado

Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruida,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.

O jovem Alexandre conquistou as Indias
Sózinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?

Em cada página uma vitòria.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?

Tantas histórias
Quantas perguntas