quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Espectáculo “Maldita Matemática”

Por iniciativa do Departamento de Matemática, os alunos do 2º Ciclo assistiram, no dia 19 de Fevereiro, à representação do espectáculo “Maldita Matemática”, no Centro Social e Paroquial N. Sra da Conceição.

Foi uma viagem fantástica, em que os alunos se divertiram pelo mundo dos números. À volta de um enorme tabuleiro com a forma de um mapa de tesouro, os espectadores assistiram, partilharam e divertiram-se com a aventura da Maria e do seu amigo Sete.

Sobre esta representação teatral, eis as impressões de alguns alunos:
"Adorei o teatro. Gostei e aprendi que para resolver um problema, podemos transformá-lo numa aventura."

Anabela Mendes, 5º A

Gostámos da peça de teatro e aprendemos que:
- para resolver um problema, podemos transformá-lo numa aventura;
- não devemos virar as costas à matemática porque ela é necessária no nosso dia-a-dia;
- não devemos estudar apenas na véspera dos testes, mas sim todos os dias para estarmos seguros e mais relaxados;
- nunca devemos desistir sempre que enfrentamos um problema que pensamos não o saber resolver;
- com o trabalho conseguimos realizar os nossos sonhos;
- “sucesso sem trabalho só no dicionário” (Einstein).

Texto colectivo – 5º A

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

A arte da escrita

Aprende-se a ler, lendo. Aprende-se a escrever, escrevendo.

Sabemos que muitos professores incentivam os seus alunos a aplicarem estes provérbios na sua prática diária. Nesse sentido, aproveitamos este espaço para publicar textos produzidos pelos nossos alunos, de modo a que cada vez mais sintam o gosto de escrever, dando azo à sua imaginação.

Eis dois trabalhos, redigidos na aula para um teste de Língua Portuguesa, em que se pedia que recontassem um conto tradicional.


A menina e a ervilha


Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa. Ele e os pais foram à procura de uma linda princesa, mas todas tinham defeito. Até que num certo dia lhes bateu à porta uma menina.

- Olá! Eu ando perdida do meu castelo, sou a princesa do reino do Sul.

O aio, que lhe foi abrir a porta, levou-a junto de sua Majestade.

- Sua Majestade, sou uma princesa perdida, sou a princesa do reino do Sul.

- Aia, vá fazer uma cama para esta linda menina! – logo a seguir a rainha segredou:

– Faça uma cama com vinte colchões empilhados e ponha debaixo uma ervilha!

A menina, com a ajuda de uma escada, lá conseguiu subir.

No dia seguinte perguntou a rainha:

- Dormiste bem?

- Não, não dormi quase nada. Sentia uma coisa debaixo de mim, parecia um grão de areia.

- Só uma princesa de pele tão suave e tão delicada conseguia sentir uma ervilha! – Exclamou a rainha. A menina casou com o príncipe e viveram felizes para sempre.

Inês Ribeiro, 5º D


O capuchinho vermelho


Numa manhã solarenga, o capuchinho vermelho e sua mãe estavam a fazer algumas comidas e aperitivos rápidos para que o capuchinho vermelho pudesse levar para a avozinha que estava doente.

Ao meio da tarde, o capuchinho vermelho preparava-se para ir à casa da avó.

- Querida filha! – exclamou a mãe. – Toma cuidado e não lanches com estranhos!

- Sim senhora, seguirei sem parar no caminho para a casa da avó! – prometeu o capuchinho vermelho.

Ao ir pelo caminho encontrou um veado a chorar.

Porque choras? – interrogou o capuchinho.

- Hoje a minha mãe faz anos e eu não lhe ofereci nada.

O capuchinho vermelho teve logo a ideia de colher flores para fazer um ramo.

- Toma, espero que a tua mãe goste!

- Obrigada!

Meio caminho andado, o capuchinho encontra um castor muito apressado. Estava a construir a sua toca para o Inverno.

- Olá! Queres que eu te ajude?

- Sim, obrigado!

Passado algum tempo a toca estava construída. Quando andava, apareceu-lhe um lobo disfarçado de velhinho …

Sofia Inês Kinnon, 5º D

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Dia dos Namorados


Amor é o paralisar da chuva entre o sol radiante

Magnitude da força dos teus lábios
O carinho persistente do teu olhar
Raíz da minha vida.
Liliana, Tiago A., Kevin, 9º B

Apareço ao longe sem hesitar
Não te conheço
Mas sei o que é amar.

Sempre à minha volta
Sempre ao pé de mim
Sinto a tua falta
Será que também pensas assim?...

És o melhor sentimento
O melhor que já vivi
Sinto um tormento
Quando não estás ao pé de mim.

Aurélio Euclides, 9º B

Amar, o que é amar?
Será uma obrigação da vida?
Será que amamos porque os outros amam?
Não sei, amar é estar feliz
É estar ao lado da pessoa que amamos.

Tem definição ou sentido?
Ou apenas acontece dentro de nós?
Porquê? Vivemos, sentimos e respiramos amor?
Podemos ser sensíveis ou rudes
Mas esta sensação sempre acontece.

Pequena vida, tempo escasso
Tempo que passa
O ser humano amadurece
Durante a vida, pelos seus desgostos e sofrimento
Pois os humanos têm essa obrigação
Nascer para amar e viver para ser amado.

Sentimento forte
Engenho pequeno para descrever
Pois se grandiosa é a sensação
Mil ou mais poetas e poemas
Precisos serão
Para os lados do amor demonstrar.
António, Tiago, 9º B

Quando o teu olhar se vira para mim, o meu coração abraça a felicidade.
Beija o sorriso.
Preciso da essência do calor da tua voz.
Preciso da melodia dos teus lábios.
Do grito do teu sorriso.
Só tenho algo que faça com que a minha respiração pare,
que a minha pulsação aumente,
que o meu coração gele de contentamento …

E és tu!
Porque és aquele que faz
com que o meu sorriso se fortifique na luz incendiada.
És a água das minhas lágrimas,
o sangue da minha alma.

És a estrela cintilante no meu céu pintado de escuro.
És a inspiração para o amor dos meus sonhos.
Porque és o vermelho do corpo
que envolve o meu corpo.
Que me escalda nos momentos de felicidade.

A minha voz sussurra gritos de loucura.
És apenas o arrepio penetrante na minha alma.
És a cumplicidade da minha sombra.
Tudo apenas,
porque és um dos elementos
que preciso para sobreviver.
Apenas cometo a persistente loucura
de te amar.
Porque te amo a ti!
Daniela Alpoim, Ana Cristina, Alexandra Isabel, 9º B


Tu não …
Me pertences
Não te posso ter
O teu sorriso ao longe
Fez o meu coração bater.

Para mim …
És o que eu quero
O meu futuro és tu
Tudo o que eu sinto
Jamais pressinto
És tudo para mim

Penedo, 9º ano


Amo-te constantemente
És meigo e inteligente.
Micael, não és!
Nem sequer Carreira,
O amor da minha vida
És tu, meu ramo de Oliveira!

Mariana Ribeiro, 6º D


O Cupido me acertou
Com uma das suas setas
Quem eu vi primeiro foste tu
Por quem logo me apaixonei.

Inês Ribeiro, 5º D


No dia dos Namorados
Por ti me apaixonei
Foi o Cupido da flecha
Esse segredo eu guardarei.

Bárbara, 5º D


Um amor assim tão forte
Só o coração sabe explicar
As horas ficam segundos
Quando vamos passear!

Não tenho receios de te perder
Tu fazes-me esquecer,
Os problemas não me atrapalham
Tu ensinas-me a viver!

Atravessava desertos e mares,
Só para te encontrar
A verdade é que me apaixonei
Só bastou um olhar!

Lara Cunha, 7º F