segunda-feira, dezembro 17, 2007

Festa de Natal 2007

Foi com grande brilho que decorreu na passada sexta-feira, dia 14 de Dezembro, a já habitual Festa de Natal, na Escola Egas Moniz, destinada aos alunos do 2º Ciclo.

Quase todas as turmas representaram as suas peças com muita dedicação, cor e movimento, estando todos de parabéns. Os alunos, juntamente com os seus professores, assistiram com interesse e entusiasmo. A música e a cor foram uma constante, dando a perceber o muito trabalho que os professores dinamizadores tiveram, nomeadamente os de EMRC e Educação Musical, para colocar de pé esta bela festa de Natal.

Na parte final foram entregues, pela Presidente do Conselho Executivo, os diplomas de mérito aos melhores alunos do ano lectivo 2006/2007.

Eis algumas imagens que ilustram o entusiasmo de todos aqueles que representaram, transmitindo a alegria própria do espírito de Natal.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Festa de Natal


Realiza-se no próximo dia 14 de Dezembro, na conclusão do 1º Período, a tradicional Festa de Natal do Agrupamento de Escolas Egas Moniz, organizada e dinamizada pelo grupos disciplinares de EMRC e Educação Musical.

Esta iniciativa tem como objectivos comemorar o Natal e proporcionar à comunidade educativa a vivência de valores como a partilha, o respeito, a amizade e a solidariedade.

A festa das escolas do 1º Ciclo e Jardim de Infância (Pégada e Santa Luzia) do Agrupamento, decorre no Salão Nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, com início às 14 horas.

Por sua vez, para o 2º Ciclo, a Festa está marcada para o Pavilhão Gimnodesportivo da Escola Egas Moniz, da parte da manhã.

O programa para o 2º ciclo é o seguinte:

Canções de Natal – 5º D, 5º E e 5º F
Encenação – “O bode que queria ser cantor” – 6º C
Canção “Just Girls” – 6º B e 6º C
Dança “Umbrella” Rihanna – 6º A
Dança “50 Cent and Justin” – 6º B
Encenação “As cores do arco-íris” – 5º F
Rapsódia de canções inglesas – 5º A
Dança de Natal – 6º D
Encenação “O Melhor do Natal” – 6º E
Dança “Santa Claus is comin to town” – 5º G
Dança “Lollipop Mika” – 6º A
Reisadas – 6º D

Durante estas festas, serão entregues os diplomas de mérito aos melhores alunos do ano lectivo 2006/2007.

Para os alunos do 3º ciclo está prevista a sua ida a uma sessão de cinema nos Cinemas Castello Lopes, da parte da manhã, acompanhados pelo Director de Turma e outro professor.

Da parte da tarde, para os alunos do 9º ano, realizar-se-á, entre as 14h00 e as 17h00, um torneio de futsal masculino e feminino, no pavilhão e campo de jogos.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Nicolinas, dia 4: O Pregão

Pregão 2007. Foto obtida aqui.
O dia 5 de Dezembro é o dia do pregão nicolino, antigamente mais conhecido por bando escolástico. Esta tradição tem a sua origem no costume de se mandar apregoar pelas ruas e praças ordens régias, decisões camarárias, anúncios de nascimentos, casamentos ou mortes na família real.

O cortejo do pregão, acompanhado por um toque de tambores próprio deste número, é aberto por um estudante a cavalo, empunhando a bandeira da Academia, escoltado por uma comitiva vestida a rigor, a pé ou a cavalo.

Atrás, seguindo no carro do pregão, puxado por cavalos, segue o pregoeiro, trajando a preceito, com batina, calça, sapatos pretos, colete, camisa branca de bicos, luvas brancas e laço branco, e com o rosto encoberto por uma mascarilha. De cima do carro, o pregoeiro declamava, em alta voz, o pregão: um longo texto em verso por onde passavam as referências à tradição nicolina, as alfinetadas no governo municipal, as alusões galantes ou brejeiras às damas.

Nos tempos que correm, o pregão é lido em sete pontos da cidade, perante o aplauso e os sorrisos das gentes que se juntam para assistirem a uma tradição cujas origens se perderam no tempo. Muitos dos pregões nicolinos são peças literárias memoráveis. Entre os seus autores contam-se nomes como João Evangelista de Morais Sarmento, Cónego António de Oliveira Cardoso, Prof. Pereira Caldas, Francisco Martins Sarmento, Bráulio Caldas, João de Meira, Gaspar Roriz, Jerónimo de Almeida ou Carlos Poças Falcão.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Nicolinas, dia 3: O Magusto e as Posses

Novos e velhos estudantes nas posses. Fotografia das posses de 2005, obtida aqui.

Boa parte da tradição Nicolina dos dias de hoje nasceu de uma uma renda, que incluía castanhas e maçãs, paga aos coreiros da Colegiada de Guimarães em Santo Estêvão de Urgezes. Com essa renda, os estudantes faziam um magusto no Toural, para cuja fogueira os oleiros da Cruz de Pedra contribuíam com o combustível. A renda deixou de ser paga na década de 1830, com a extinção dos dízimos, mas o Magusto nicolino sobreviveu até aos nossos dias.

Um outro número das Nicolinas são as Posses, que têm lugar no mesmo dia do magusto (4 de Dezembro). As Posses andam relacionadas com o legado de Urgezes e com o costume de os estudantes, neste dia, andarem pelas casas mais abonadas de Guimarães a pedir para um lanche (ou ceia) melhorado. Com o tempo, as Posses tornaram-se num cortejo nocturno, em que os estudantes andam pelas casas exigindo que lhes dêem as posses da tradição:

Venha a posse!

E venha a posse!

A posse é nossa!

Depois de alguma insistência, as ofertas são, por regra, entregues em cestos que são descidos por cordas a partir de uma janela ou varanda. Nas Posses, os estudantes recebem ofertas que incluem figos secos, pão-de-ló, frangos, chouriços, presunto, vinho, aguardente.

Algumas das tradições destas já só persistem na memória, como a posse das uvas, na qual um estudante subia por uma velha cepa que trepava encostada a uma casa da Praça de S. Tiago, para colher um cacho de uvas, ou a do Cucusio, que Raul Brandão descreveu no romance A Farsa:

“[…] um jorro humano estaca diante dum prédio emudecido e escuro, os clamores e a música cessam e a bicha, depois de ondular, atende ansiosa. Novelos sobre novelos as nuvens continuam lá em cima a sua desordenada e eterna correria sem fito.

O pendão camarário oscila, há um baque, e, grave como quem cumpre um rito, o Testa destaca-se do grupo e avança limpando da careca o suor das grandes solenidades. Diante do prédio, no silêncio e na noite, três vezes chama:

— Cucusio! cucusio! cucusio!...

Nada. Ninguém responde, e um frémito percorre a turba que espera sempre, milhares de cabeças erguidas no ar, as bocas abertas como peixes diante da casa negra e cerrada. Para o fundo no negrume outros, e mais outros envoltos na escuridão, atendem também como quem espera um milagre. E ouve-se no silêncio a chuva cair, miúda, pegajosa, eterna. Pela fresta duma janela lá se escoa por fim uma ténue claridade — e ao fundo estremece, silenciosa e compacta, a canalha comovida e atenta, até que, avançando com imponência mais dois passos, o Testa, como quem invoca, implora e ordena, torna:

— Cucusio!...

Sente–se abrir o postigo do prédio e uma voz comovida responde afinal ao apelo:

— Pronto, meus senhores, cá está o Cucusio!...

E logo assoma ao peitoril do primeiro andar, alumiado pela chama vacilante da vela, um monstruoso traseiro — como, desde tempos imemoriais, é obrigação daquela família, na véspera do santo, transmitida religiosamente de pais para filhos, mostrá-lo à vila. A charanga ataca o hino, os tambores ao mesmo tempo rufam, os urros estrugem, o pendão oscila levado pelo Testa, no alto daquela onda[…].”

Nicolinas, dia 2: As Roubalheiras

O Toural com o produto das Roubalheiras Nicolinas. Foto obtida aqui.

As roubalheiras são a transposição para as Nicolinas, festa de natureza urbana, de uma antiga tradição do mundo rural, que normalmente tinha lugar por altura das festas do S. João ou do S. Pedro, que no Minho são conhecidas por atrancadas. Consistiam em roubar carros de bois e apetrechos agrícolas e com eles bloquear (atrancar) os caminhos. O etnógrafo vimaranense Alberto Vieira Braga descreve uma outra variante deste costume, que tinha lugar em Guimarães na noite de S. João:

Juntam-se alguns mocetões e tratam de apanhar pelos lavradores da freguesia o que estes deixaram ao sereno, e vá de arrastar toda a cangalhada para o adro da igreja, adornando o cruzeiro, a torre, e as árvores próximas com vasos, trastes e apeirias de toda a casta a que puderam deitar mão.

Assim faziam os estudantes de Guimarães, depois do magusto das Nicolinas. Espalhavam-se pela cidade e deitavam mão a tudo o que pudessem alcançar, desde vasos a animais domésticos ou placas de sinalização, com que depois enfeitavam o pinheiro, que se erguia no Toural, onde depois os seus donos os iam recolher. Porque os verdadeiros amigos do alheio aproveitavam as tropelias dos estudantes para encobrirem a sua actividade delituosa, este número das Nicolinas foi extinto em 1972. Seria retomado em 1998, com uma pequena variante: os roubos passaram a ser acompanhados pela Comissão da Festa e pela Polícia Municipal, deixando de ter dia certo, sendo a respectiva data mantida em segredo.

Foi assim que, na última segunda-feira, os vimaranenses foram surpreendidos com o Toural atrancado com a tralha das roubalheiras nicolinas. Segundo a organização, tudo correu como o esperado. Os proprietários dos objectos pilhados lá os foram recolher, como de costume, com bonomia ou com sorrisos mais ou menos amarelos.

quinta-feira, novembro 29, 2007

Vem aí o Monumento ao Nicolino

Antevisão do monumento nicolino, de José de Guimarães. Imagem obtida aqui.

Ainda este ano, as festas Nicolinas serão celebradas com uma escultura-monumento, concebida pelo artista vimaranense José de Guimarães. A escultura evoca a capa usada pelos nicolinos, a ondular, representada a vermelho, em vez do preto tradicional. A inauguração esteve inicialmente prevista para o dia do Pinheiro, mas teve que ser adiada, por razões técnicas. A escultura, que foi produzida numa oficina de Alcochete, ficará implantada perto da nossa escola, junto à igreja dos Santos Passos, no mesmo lugar onde é enterrado o pinheiro que anuncia as festas dos estudantes. A sua instalação será acompanhada por José de Guimarães.

De seu nome completo José Maria Fernandes Marques, o autor do monumento ao nicolino adoptou o nome artístico de José de Guimarães como homenagem à terra que o viu nascer no dia 25 de Novembro de 1939. Depois de completar os estudos secundários em Guimarães e em braga, ingressou na Academia Militar, arma de Engenharia. Licenciou-se em Engenharia no ano de 1965. Entre 1967 e 1974 esteve em Angola. O contacto com a cultura e a arte africanas marcará profundamente a sua obra.

José de Guimarães é hoje uma das figuras mais destacadas na nossa arte, gozando de assinalável reconhecimento internacional. Obras de sua autoria estão espalhadas pelos quatro cantos do mundo.

Saber mais sobre José de Guimarães.


Nicolinas, dia 1: O Pinheiro

Hoje é o dia em que se anuncia a Guimarães e ao Mundo que os estudantes vimaranenses estão em festa. Seguindo uma velha tradição do Minho, o anúncio é feito erguendo ao alto uma bandeira que se manterá erguida enquanto as festas durarem: o pinheiro. Este é um número das festas Nicolinas que, ao longo das últimas décadas, têm ganho uma maior dimensão, acabando por se tornar em algo mais do que o momento que marca o início das festividades, passando a ser o seu acto mais participado e imponente.

Esta é a noite, em que, segundo um costume muito antigo, os velhos (os antigos estudantes) transmitem a tradição nicolina aos novos (os que agora frequentam as escolas de Guimarães). Esta é também uma noite de saudade e reencontro, em que sucessivas gerações de estudantes se juntam para a ceia nicolina e para acompanharem o cortejo que levará o pinheiro até ao local onde será levantado, junto à igreja do Campo da Feira. Nesta noite, que só termina depois do sol nascer, milhares de estudantes, velhos e novos, enchem a cidade com o som cadenciado das caixas e dos bombos com que acompanham o cortejo do pinheiro, que se mistura com o ranger dos muitos carros de bois que transportam o grande mastro e com a música da banda que o acompanha.

Com o pinheiro erguido, as festas estarão começadas.

Que viva S. Nicolau, padroeiro dos estudantes de Guimarães!


terça-feira, novembro 27, 2007

Aí estão as Nicolinas

Na Idade Média europeia, como já vimos, eram muito populares as festas dedicadas a S. Nicolau, Bispo de Mira.

S. Nicolau, protector das crianças e dos estudantes, era celebrado pelos estudantes e moços do coro das catedrais, em festas com alguns traços carnavalescos, onde havia brincadeiras que, não raras vezes, eram proibidas pela Igreja.

Guimarães não tinha propriamente uma catedral, mas tinha uma igreja, a da Colegiada da Oliveira, com dignidade de sé catedral, cujos moços do coro costumavam celebrar o dia de S. Nicolau (6 de Dezembro), escolhendo, de entre eles, um jovem que se vestia de bispo ou cardeal e andava pelas ruas e praças da velha vila, em cortejo folião, distribuindo benzeduras a quem passava.

Ao longo do tempo, as festas a S. Nicolau foram-se transformando, e alargando o seu calendário. Na maior parte do século XIX, resumia-se à entrada do pinheiro, que funcionava como uma bandeira que proclamava que os estudantes estavam em festa, ao anúncio da festa, no dia 5 de Dezembro, e à festa propriamente dita, no dia seguinte. Mais tarde, o programa passou a estender-se desde 29 de Novembro até 7 de Dezembro. Assim se mantém nos dias de hoje, com os seguintes “números” nicolinos:


Cortejo do Pinheiro (29 de Novembro)

Novenas (1 a 7 de Dezembro)

Posses (4 de Dezembro)

Magusto (4 de Dezembro)

Pregão (5 de Dezembro)

Maçãzinhas (6 de Dezembro)

Danças de S. Nicolau (6 de Dezembro)

Baile Nicolino (7 de Dezembro)

Roubalheiras (dia não divulgado)

sexta-feira, novembro 23, 2007

"O Principezinho" - nova data

Conforme já demos notícia, estava previsto os alunos do segundo ciclo assistirem ao espectáculo " O Principezinho", no Teatro Rivoli - Porto, no dia 14 de Novembro. Contudo, por motivos alheios à nossa escola, o espectáculo foi adiado para o dia 9 de Janeiro de 2007. A sessão realizar-se-á pelas 10.30 horas, com a participação de cerca de 260 alunos, acompanhados por 24 professores.

Esta ida ao Teatro destina-se a desenvolver nos alunos hábitos e interesses culturais, despertando-os para os valores da amizade e da solidariedade e contribuindo para o seu desenvolvimento integral.

quinta-feira, novembro 22, 2007

A Arte da Escrita

Este espaço destina-se, antes de mais, à publicação de textos produzidos pelos alunos, de modo a que se sintam cada vez mais motivados a desenvolver a arte da escrita. Deste modo, damos início, neste ano lectivo, à primeira publicação de um desses trabalhos, seleccionado para o efeito. Está lançado o desafio para que outros sigam o exemplo. Mãos à obra!


A Amizade

A amizade é apoiar alguém nos bons e maus momentos, sem esperar nada em troca. A amizade é também ajudar, partilhar, ser compreensivo e aceitar o amigo como ele é.

A amizade às vezes vê-se nos pequenos gestos, como podemos observar no caso do João. O João estava muito triste sem saber o que fazer, por mais que pensasse…

- Olá, João! -disse o Pedro, tocando-lhe no ombro.

- Olá, Pedro - respondeu o João com um olhar triste.

- O que se passa contigo? Nunca te vi assim tão triste - perguntou o Pedro.

- É que os meus pais fazem hoje aniversário de casados e eu com o dinheiro que tinha comprei uma moldura para lhes oferecer. Mas tive azar, sem querer deixei-a cair ao chão e o vidro partiu-se aos bocadinhos - explicou o João, cada vez mais triste.

- Isso não é nada, eu ajudo-te a encontrar uma solução! – disse o Pedro muito entusiasmado.

Passaram a hora seguinte em casa do Pedro, com tintas e aguarelas a pintar um belo quadro.

- Vês como há sempre solução. Acho até que vão gostar mais, porque foste tu que fizeste! – disse o Pedro, feliz pelo amigo.

- Pois acho que tens razão, obrigado por me ajudares. És um grande amigo!

Isto foi uma verdadeira prova de amizade.

Nuno Machado, 5.º A, N.º 20

S. Nicolau: a tradição

As Festas Nicolinas, que estão aí à porta, têm a sua origem nas festividades que, durante a Idade Média, eram dedicadas ao Bispo de Myra (na actual Turquia) S. Nicolau, cuja vida decorreu entre os anos de 270 e 313 depois de Cristo.

Conta-se que na terra natal de S. Nicolau viviam três irmãs que, por serem pobres, não se podiam casar por falta de dinheiro para os respectivos dotes. O seu pai terá decidido vendê-las, assim atingissem a idade de casar. Nicolau soube desta intenção e, quando a rapariga mais velha estava para ser vendida, atirou, durante a noite, pela janela da casa do pobre homem uma bolsa com ouro suficiente para o dote, que caiu numa meia que estava a secar junto da chaminé. Fez o mesmo quando a segunda filha atingiu a idade adulta. O pai, desconfiado, escondeu-se para descobrir de onde viria tanta bondade. Acabou por reconhecer Nicolau e logo espalhou a fama da sua generosidade.

Mais tarde, S. Nicolau estaria na origem de alguns milagres em que foram salvas crianças, tornando-se seu padroeiro. É por isso que, geralmente, é representado com três crianças aos pés.

Os holandeses, que o conheciam por Sinter Klaas, levaram para a América, ainda no século XVII, a tradição de dar presentes às crianças, com base na lenda de S. Nicolau. Assim nasceria a figura de Santa Klaus, o Pai Natal que todos conhecemos nos dias de hoje.

Os estudantes de Guimarães celebram S. Nicolau, todos os anos, entre o dia 29 de Novembro e o dia 7 de Dezembro, mantendo uma tradição que perpetua o culto que antigamente lhe era feito pelos meninos do coro das antigas catedrais e colegiadas.

Saber mais sobre S. Nicolau

quarta-feira, novembro 21, 2007

Ida ao teatro

Os alunos do 5º Ano, das turmas A e B, foram ao Centro Cultural de Vila Flor, no dia 20 de Novembro, assistir a um Teatro de Marionetas, intitulado “A Pequena Fábrica de Pinguins”, acompanhados pelas Directoras de Turma e outros Professores das respectivas turmas.

Este espectáculo, interpretado por três personagens femininas, foi falado numa língua imaginária, o turakiano. Estava cheio de magia e mistério, recorrendo quase exclusivamente à “animação” de objectos e fez-nos reflectir como é possível inventar uma linguagem imaginária, comunicando através dela.

A história passa-se num laboratório clandestino onde dois irmãos gémeos acompanham o desenvolvimento dos ovos pinguim. Três seres pequeninos guardam e protegem estes ovos até à hora da sua eclosão, o nascimento do pinguim ideal.

A partir do visionamento deste espectáculo, os alunos ficaram com um excelente ponto de partida para falar de poesia, dar azo à sua imaginação, observar diferentes maneiras de ver o mundo, temas que podem ser aproveitados para a produção da escrita.

A primeira impressão com que ficaram os alunos é que o espectáculo foi de difícil compreensão, ficando com muitas dúvidas no ar, faltando talvez um momento de discussão e análise, no final da sessão, para que pudessem perceber o alcance e objectivos das cenas representadas. Julgo que nas aulas, os alunos poderão colmatar essas dificuldades se explorarem e analisarem o que viram.

terça-feira, novembro 20, 2007

Curso EFA/B3: Magusto de S. Martinho


Quadras de S.Martinho 2007


Somos do curso EFA
um grupo bem unido
povo trabalhador
mas também divertido.

Aqui estamos reunidos
para festejar o S. Martinho
comemos rojões e castanhas
e provamos o vinho.

A razão da nossa festa
não e só comer e beber…
neste dia de S. Martinho
muito podemos aprender!

S. Martinho era guerreiro!
não sou eu que o digo…
oiçam lá esta história
e vejam como era amigo.

Como era militar
atravessava as montanhas
quando a fome apertava
apanhava castanhas.

Numa dessas aventuras
chovia que deus a dava!
encontrou um mendigo
que mal se arrastava.

Descendo do seu cavalo
o homem foi ajudar
rasgando a sua capa
para o agasalhar.

Estava um frio de rachar,
não parava de chover!
com a capa do S. Martinho
o pobre começou aquecer.

O mendigo agradeceu
um gesto com tanto amor!
logo parou de chover
e fez-se um dia de calor.


Texto colectivo dos formandos do curso EFA

Rastreio visual

Nos dias 8, 9 e 10 de Outubro, realizou-se na Escola EB 2,3 Egas Moniz um Rastreio Visual, levado a cabo pelos Técnicos de Optometria das “Ópticas Minho”.

Foram abrangidos por este Rastreio todos os alunos do 5º ao 9º anos, tendo-se apurado que:

- Em 72% dos alunos não foram detectadas anomalias visuais;

- A 28% dos alunos foi recomendada uma posterior consulta médica.

Estes Rastreios revestem-se de enorme importância para a população estudantil, uma vez que permitem a identificação precoce de problemas visuais que, ao não serem corrigidos, podem ser comprometedores do sucesso escolar dos alunos. Realça-se ainda que, para muitos alunos, os Rastreios Visuais em ambiente escolar, constituem a primeira oportunidade de despiste a que são submetidos.

O Grupo de Promoção da Saúde em Meio Escolar

quinta-feira, novembro 15, 2007

Concurso: Alberto Sampaio - Artes e Letras

Para assinalar o primeiro centenário da morte de Alberto Sampaio, que acontecerá no dia 1 de Dezembro de 2008, historiador vimaranense, autor das Póvoas Marítimas e das Vilas do Norte de Portugal, obras cuja repercussão na nossa historiografia lhe valeu o estatuto de pioneiro da história económica em Portugal.

O programa das comemorações organizadas pelo Museu de Alberto Sampaio, pela Sociedade Martins Sarmento, Câmara Municipal de Guimarães e pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, tem início a 1 de Dezembro de 2007, em Guimarães, a terra natal do historiador, e encerra em Vila Nova de Famalicão, a 1 de Dezembro de 2008, dia em que se assinala o centenário da sua morte.

Entre as actividades previstas, irá ser organizado o concurso "Alberto Sampaio: Artes e Letras", dirigido às escolas dos concelhos de Guimarães e de Vila Nova de Famalicão, ao qual poderão ser submetidos trabalhos de texto ou de artes plásticas. O regulamento do concurso está disponível na Biblioteca da nossa Escola.

Texto colectivo

Durante a Feira do Livro decorreu a actividade “Expressão Escrita” que consistiu num trabalho colectivo em que em cada aluno participante escrevia quatro palavras num painel, tentando compor um texto com sentido e imaginação. Eis aqui o resultado:

O Outono


Era um Outono agreste e chuvoso. O vento soprava com intensidade e as folhas cobriam o chão da Escola. Os meninos pisavam o tapete das folhas que estalavam como castanhas assadas.

Era um tempo quente! Era o Verão de S. Martinho! O sol espreitava envergonhado, porque felizmente havia árvores frondosas a escondê-lo.

O Rafael estava entusiasmado com o magusto da Escola. Os preparativos estavam a correr lindamente e, lá fora, preparavam-se as fogueiras. Uma onda de calor envolvia o espaço envolvente. Os olhos das crianças cintilavam só de pensar nas gostosas castanhinhas. Na sua boca podiam sentir quente e frio, doce e amargo, tudo o que as suas mentes imaginavam.

Era um Outono cheio de folhas que caíam ao sabor do vento. Olhem, olhem as folhas!

quinta-feira, novembro 08, 2007

Feira do Livro

Está a decorrer na nossa escola mais uma edição da Feira do Livro, que termina hoje, dia 8 de Novembro. É uma iniciativa da responsabilidade e dinamização do Departamento de Línguas, em colaboração com a Biblioteca, deste estabelecimento de ensino, tendo por objectivo incentivar o prazer da leitura, de modo a proporcionar aos alunos o contacto com os livros, podendo-os também adquirir por um preço mais acessível.

Este certame teve um momento alto, na terça-feira, com a presença da escritora Ana Macedo, tendo originado grande interesse e entusiasmo junto dos alunos das turmas envolvidas e ao mesmo tempo fomentado o gosto pela leitura e do saber ler.

Todas as turmas estão a ter visitas guiadas, sendo acompanhadas pelos respectivos professores, de forma a incentivá-los para a leitura e valorização do livro.

Entre outras actividades relacionadas com a escrita e a leitura, os alunos têm também oportunidade de no tempo de visita poderem folhear os livros e seleccionar uma frase ou expressão que mais os entusiasmasse e transcrevê-la numa folha aí disponível para depois ser afixada num painel.

Até ao momento, esta feira tem sido um êxito não só pelas visitas já efectuadas, mas também pelo número de livros adquiridos, o que confirma o interesse manifestado por toda a comunidade escolar – alunos, professores e encarregados de educação.

O grupo dinamizador está de parabéns! Iniciativas como esta são sempre louváveis, pois permitem uma maior aproximação a novas aprendizagens, contribuindo para o sucesso educativo dos alunos. A avaliação final não pode deixar de ser positiva, pois até ao momento, segundo informações da equipa dinamizadora, já foram muitos os livros reservados e vendidos, tendo havido uma grande afluência de leitores, o que confirma a existência de muitos amantes da leitura.

terça-feira, outubro 30, 2007

31 de Outubro: Halloween, o dia das bruxas



O Halloween, nome original na língua inglesa, é um evento de cariz tradicional, que ocorre nos países anglo-saxónicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações pagãs dos antigos povos celtas.

Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain (pronuncia-se Sou-ein), celebrado entre 30 de Outubro e 2 de Novembro e marcava o fim do Verão (samhain significa literalmente "fim do verão" na língua celta).

O fim do Verão era considerado como ano novo para os celtas. Era pois uma data sagrada uma vez que, durante este período, os celtas consideravam que o "véu" entre o mundo material e o mundo dos mortos (antepassados) e dos deuses (mundo divino) ficava mais ténue.

Uma vez que entre o pôr-do-sol do dia 31 de Outubro e 1 de Novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês) acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening -> Hallowe'en -> Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das Bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo esta uma designação apenas dos povos de língua oficial portuguesa.

A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas, terá começado na Idade Média no seguimento das perseguições conduzidas pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.

Essa designação perpetuou-se e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no Século XIX, ficou assim conhecida como "Dia das Bruxas"

Bruxa, em sânscrito (língua clássica da Índia antiga), quer dizer “mulher sábia” ou sabedoria feminina, ou seja, deusa, mulher mágica, mulher = bruxa. Uma bruxa é geralmente retratada como uma mulher velha e acabada que é uma exímia manipuladora de Magia Negra. Uma das imagens mais famosas das bruxas é aquela em que fica sentada numa vassoura voadora.

Com a conversão ao cristianismo dos povos europeus, foi-se estabelecendo a partir dos Séculos IV e V o calendário litúrgico católico, surgindo as celebrações do dia dos fiéis defuntos e do dia de Todos-os-Santos, mitigando as referências às entidades pagãs, erodindo a popularidade da sua mitologia em favor da presença dos santos católicos.

domingo, outubro 28, 2007

No teatro: O Principezinho

Quando passam sessenta anos sobre a publicação de O Principezinho, de Saint-Exupéry, os alunos do segundo ciclo da nossa Escola vão ao Teatro Tivoli, no Porto, no próximo dia 14 de Novembro, assistir à peça que o encenador Filipe La Féria concebeu a partir daquela obra-prima da literatura infantil, com o objectivo de “aproximar o mundo deste autor eterno com as crianças, o seu público se sempre”. Para tal, a encenação socorreu-se das novas tecnologias do vídeo, da luz e do som.

Numa altura em que o sonho se afasta cada vez mais do quotidiano de cada um, Filipe La Féria afirma pretender, com este trabalho “apelar à imaginação das crianças que visitam o Teatro Politeama, para que o jovem público de hoje possa, em anos vindouros, ensinar os seus filhos os mesmo ideais e valores, para que as futuras gerações vivam num planeta mais solidário, mais sensível e mais feliz”.


O Autor: Antoine de Saint-Exupéry

Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger de Saint-Exupéry (29 de Junho de 1900, Lyon - 31 de Julho de 1944, Mar Mediterrâneo) foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial.

Faleceu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. A 3 de Novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Porém, o seu corpo e os escombros do avião nunca foram encontrados.

As suas obras foram caracterizadas por alguns elementos em comum, como a aviação ou a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais de França e outros países, sobre vários assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.

No entanto "O Principezinho" (1943) é a sua obra prima. Foi escrito durante o exílio nos Estados Unidos.

"O Principezinho" é uma obra aparentemente simples, mas, apenas aparentemente. É profunda e contém todo o pensamento e a "filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o homem de negócios, o geógrafo, a raposa, a flor, o vaidoso solitário e a serpente, entre outros. O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa. No planeta havia também uma flor, uma formosa flor de grande beleza mas muito vaidosa. Foi a vaidade da rosa que fez entristecer o Principezinho e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.

É um conto muito belo e de uma deslumbrante poética que nos mostra uma profunda mudança de valores e nos ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Entregamo-nos às nossas preocupações diárias, tornamo-nos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos. "O Principezinho" é uma obra eterna e um verdadeiro Património da Humanidade.

Entre as principais obras deste autor estão: "O aviador" (1926); "Correio do sul" (1929); "Voo nocturno" (1931); "Terra de homens" (1939); "Piloto de guerra" (1942) e "O Principezinho" (1943).

Leonardo da Vinci - O Génio

No dia 2 de Novembro de 2007, duas turmas do 8.º ano da nossa Escola irão visitar a exposição Leonardo da Vinci - O génio, que está patente no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.

Segundo a organização da exposição, trata-se de uma mostra de dezenas de modelos, em tamanho real, construídos a partir dos desenhos de Leonardo da Vinci, como são exemplos a Bicicleta, o Submarino, o protótipo do Helicóptero ou o Quarto de Espelhos.

A exposição, já considerada uma das melhores a nível mundial, do momento, conta igualmente com reproduções das dez mais famosas pinturas do mestre, em tamanho real, assim como cópias de manuscritos, desenhos e anotações, o que permite, por exemplo, admirar o surgimento da perspectiva e detalhes dos planos de fundo em obras como a “Mona Lisa” e a “Última Ceia”.

Dividida em vários sectores: Máquinas Civis, Máquinas Terrestres, Máquinas de Guerra, Máquinas Aquáticas, Anatomia – Estudos, Arte e Máquinas de Voo; a mostra retrata as diversas facetas de um dos grandes génios da Humanidade.

Em paralelo, e para que o o público viva intensamente esta experiência, haverá ainda a oportunidade de assistir a um documentário sobre o autor e a sua obra, bem como realizar o baptismo de voo num balão de ar quente.

Todos os trabalhos presentes foram concebidos na Itália, por um grupo de artesãos e especialistas europeus coordenados por Modesto Veccia, presidente da Anthropos Foundation e referência mundial na pesquisa do legado “davinciano”."

“Leonardo da Vinci – O Génio” já viajou por vários países, tais como Rússia, Brasil e Estados Unidos, contudo é aqui no Porto, que se torna a maior exposição de todos os tempos, ao incluir diversas peças de da Vinci à escala real.

A exposição estará patente até 27 de Janeiro de 2008, todos os dias, entre as 10h00 e as 22h00, encerrando somente nos dias de Natal e de Ano Novo.

Objectivo 2012, ano 1

Com a designação para Capital Europeia da Cultura de 2012, a Cidade de Guimarães vê-se coloca-se perante um dos maiores desafios da sua história, para o qual se impõe um trabalho de motivação, preparação e formação que terá de ser iniciado desde já, no qual a Escola irá, necessariamente, desempenhar um papel fundamental.

Na decisão de 26 de Julho de 2006 do Parlamento Europeu e do Conselho (PE-CONS 3611/06), que institui a acção comunitária de apoio à manifestação designada por Capital Europeia da Cultura para os anos 2007 a 2019, na parte em que se refere à Cidades e Cidadãos, indica-se que o programa a desenvolver deverá ter como objectivos:

a) Promover a participação dos cidadãos que vivem na cidade e arredores, suscitando o seu interesse, bem como o interesse de cidadãos de outros países;

b) Ser sustentável e integrar-se no desenvolvimento cultural e social da cidade a longo prazo.

Neste contexto, o Agrupamento de Escolas Egas Moniz, ciente da sua responsabilidade educativa, cultural e social e do papel que também lhe cabe na formação de públicos e de agentes das diversas manifestações culturais, entendeu lançar o projecto Objectivo 2012, dirigido a toda a comunidade escolar, com o propósito de aprofundar o conhecimento da realidade histórica, patrimonial e cultural de Guimarães e da sua região, valorizando a diversidade presente na nossa identidade local e destacando os aspectos que a enquadram no espaço comum da cultura europeia.

No ano lectivo de 2007/2008, o tema proposto para este projecto tem como principal propósito aprofundar o conhecimento do património da Cidade de Guimarães (ruas, praças, casas, monumentos…), passando além da sua dimensão física, propiciando a (re)descoberta de uma cidade com história própria e com gente dentro, onde em cada pedra se encontram as marcas do tempo e em cada pessoa se encontra uma história de vida. A ideia é abordar do património indo um pouco para lá do granito, (re)valorizando a dimensão humana da cidade.

O que se propõe é que os alunos sejam motivados para desenvolverem, nomeadamente na Área de Projecto, trabalhos de pesquisa e conhecimento da cidade e do seu património. Para o efeito, o território da cidade, circunscrito à malha urbana do centro histórico e espaços confinantes, será dividida em zonas. Cada turma envolvida poderá tratar de uma (ou mais do que uma) dessas zonas, de modo a que, no final do ano, se encaixem como as peças de um puzzle que permita o conhecimento, em simultâneo, do todo e das partes que o compõem. Entre os aspectos que poderão ser tratados, contam-se a história das ruas e das praças, a sua toponímia, antiga e actual, descobrindo porque é que os sítios têm aqueles nomes, os edifícios que lá se encontram, as actividades desenvolvidas em cada lugar, as pessoas que lá moram, as tradições que se contam, etc. Para cada área a trabalhar será disponibilizada uma listagem de bibliografia e outros materiais de trabalhos eventualmente úteis, além do acompanhamento científico, sempre que se entenda necessário.

Os resultados a apresentar por cada turma poderão assumir as mais diferentes formas e suportes (mais importante do que o produto final a concretizar, será o conhecimento obtido por cada um dos participantes como resultado deste projecto). No entanto, fará sentido realizar algo que dê visibilidade ao conjunto do trabalho realizado. Por exemplo, um roteiro da cidade, uma publicação, uma exposição, etc.

Nesta iniciativa, contaremos com a colaboração das entidades ligadas ao turismo e dos museus da cidade.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Pobreza Zero

Ainda há, no planeta que nos coube, gente que acredita em causas. Ainda há, neste planeta azul, que, diz o meu filho de 5 anos, devia ter outro nome, pessoas que se preocupam com os outros. Ainda existem, neste mundo que é o nosso e que, nós todos, tão mal tratamos, visionários da esperança que lutam para que o futuro seja outro, melhor, mais solidário, mais limpo, menos pobre, com menor mortalidade infantil, com água potável para todos, com escolas onde se possa aprender e ter mais oportunidades de viver uma vida mais digna e, se possível, mais feliz.

Esses que pensaram propor 8 grandes objectivos de desenvolvimento para o nosso milénio e, através de várias iniciativas, atingi-los, entenderam que o primeiro fosse a luta contra a pobreza – e vocês nem imaginam quantos pobres há no mundo e eu apenas tenho uma pequena ideia! O Agrupamento de Escolas Egas Moniz entendeu colaborar na iniciativa de uma forma singela, mas ao nosso alcance: vender 800 pulseiras brancas – símbolo desta causa – e enviar o dinheiro (800 euros, se AS VENDERMOS TODAS!) para a organização a que se associaram organizações como a Amnistia Internacional, a Oikos, a Quercus, os Médicos do Mundo.

O dia 17 de Outubro será assim o Dia Mundial Contra a Pobreza. A proposta que vos faço é simples: colaborem na iniciativa da escola e do agrupamento, e mais importante, não desperdicem nada e procurem ajudar aqueles que ao vosso lado têm necessidade.
Mais informações: www.PobrezaZero.org

José Manuel Louro – Biblioteca da Escola Egas Moniz

quinta-feira, outubro 18, 2007

Esperança


Tenho a meu favor,
O brilho dos teus olhos,
Meu amor!

Tenho a meu favor,
As tuas mãos claras e sinceras,
Meu amor!

Tenho a meu favor,
Os teus ternos braços
Que me dão abraços,
meu amor!

José M. S. Louro

domingo, junho 24, 2007

Correio do Dom Egas: Felicitações

Venho por este meio (re)felicitar os vencedores da etapa Nacional das Olimpíadas da Física, Cláudia Rafaela Pinto, João Casimiro e Pedro Filipe, do 9º ano de escolaridade. Para além de boa cabeça, também são muito simpáticos, como pude constatar depois de conviver com os referidos alunos durante o dia da realização das provas e no hotel de estadia. Espero que não desvalorizem o génio destes alunos, apesar de este ser o último ano que eles frequentarão na vossa escola.

Obrigado por vossa atenção e continuem o bom trabalho.

Simão Fernandes Correia

P.S.: Eles que se atrevam a não participar nas Olimpíadas da Física no 11.º ano!

quarta-feira, junho 20, 2007

Andando à volta de mim…

Estou suspirando a volta de um tema que se espera inteligente, interessante e de tal maneira surpreendente que todos ficassem tocados pela magia das palavras. Sim, porque eu acredito que a escrita tem um poder invisível, actua na mente e na memória colectiva, pode ser um instrumento de dominação ou transformada num instrumento de fraternidade…

A palavra tem histórias para contar, mas como não sou escritora, talvez (permita-me!), por momentos escrevente pretendo por entre o ruído e a pressa do quotidiano parar e lembrar que “…cada vez mais perdemos o ofício de pensar…”, usando as palavras do nosso Prémio Nobel, José Saramago.

Reparai! Estamos cercados pelos grandes dramas das capas das revistas, pela dor e sofrimento das derrotas da águia, do leão ou do dragão, no final de domingo; pelas infelicidades das princesas Lectizias, ou outras que não o sendo gostariam de o ser… e assim construímos fundamentos para o nosso mundo cujo horizonte não ultrapassa a família e os nossos amigos, esquecendo que um dia já adormecemos com a sensação de termos mudado o Mundo.

“Andando à volta de mim…” é, pois, um não tema que desejo multiplique a conversa, alargue ao Mundo os problemas que de tão globais parecem só nossos, deixando o nosso lugar no mirante, pois o desânimo é quase sempre uma rendição.

Pais, Professores, Funcionários, enquanto educadores, somos modelos. Ninguém é inocente. Não somos impunes, temos responsabilidades partilhadas nas conquistas e na construção dos projectos de vida dos nossos jovens.

A Escola, enquanto espaço de aprendizagens, de encontros, de partilha de saberes, deve ser um grito numa sociedade onde o Homem se recuse a ser miserável, resignado e infeliz!!

A Presidente do Conselho Executivo,
Bernardina Maria Santos Cardoso

quarta-feira, junho 06, 2007

Dia 5 de Junho: Dia Mundial do Ambiente

Foto: Eduardo Brito

Para assinalar a passagem do centenário do abastecimento público a Guimarães e assinalar o Dia Mundial do Ambiente, a Vimágua, Empresa de Água e Saneamento de Guimarães e Vizela, E.I.M. em parceria com a Sociedade Martins Sarmento e com a colaboração de investigadores da Universidade do Minho, apresentou um estudo da história do acesso à água e da evolução dos sistemas de abastecimento público no território abrangido pelos actuais municípios de Guimarães e Vizela, concretizado na edição do livro ”Mãe d’Água – Centenário do Abastecimento Público em Guimarães”, uma obra com alcance científico e qualidade gráfica assinalável. Esta obra foi coordenada por António Amaro das Neves, professor da nossa escola.

Água e "água-vai" de há 100 anos

Como era feito o abastecimento de água a Guimarães há 100 anos? E de que forma era tratado o saneamento? A resposta a estas e outras perguntas constam do livro que assinala o centenário do abastecimento público a Guimarães, que é lançado, hoje, no Centro Cultural de Vila Flor, por iniciativa da Vimágua, Empresa de Água e Saneamento de Guimarães e Vizela.

Há cem anos, percorrer as ruas de Guimarães seria uma experiência "tão surpreendente, quanto desagradável", escreve Amaro das Neves na introdução. "Dejectos despejados nas ruas, detritos amontoados. Pela via pública circulavam cavalos, bois, cães, porcos, aves de capoeira. Não havia sistema de saneamento público, nem nada que pudesse ser comparado a um sistema de recolha de lixos. As pessoas livravam-se das águas lixosas que produziam em casa lançando-as directamente para a rua, com o aviso prévio, três vezes repetido, do água-vai. Os transeuntes tinham que se precaver para não calcarem as imundícies. Quando o calor começava a apertar, as nuvens de moscas enxameavam o ambiente".

As casas, recorda Amaro das Neves, não tinham qualquer espaço destinado a banhos. "As retretes, quando existiam, seriam no exterior. Havia, certamente, recurso a bacias e penicos, que eram despejados no quintal ou directamente na rua, uma vez que o ritual do "água vai" esteve em uso em Guimarães até a segunda metade do século XIX".

O livro "Mãe d´Água", parte de um projecto desenvolvido em parceria com a Sociedade Martins Sarmento e Universidade do Minho (UM), é um estudo da história do acesso à água e da evolução dos sistemas de abastecimento público nos municípios de Guimarães e Vizela. Percorre os diversos momentos que marcaram o abastecimento de água aos dois municípios desde os primórdios até à criação da Vimágua.

No caso de Guimarães, nota Amaro das Neves, nessa altura, o abastecimento de água não era, ainda, uma das principais fontes de despesa do município – consumia um vigésimo das suas receitas, ou seja, "tanto para assegurar que a população pudesse dispor de água potável como com a conservação do relógio da Câmara".


Joaquim Forte (in Jornal de Notícias, 2007-06-05)

quarta-feira, maio 23, 2007

Visita de Estudo ao Museu de Alberto Sampaio



Às dez horas da manhã

Visitámos o Museu

Vimos um Teatro

Que muito me comoveu.





Estava tão bem feito

Que parecia real

Aquela hora e meia

Foi mesmo fenomenal.


O primeiro teatro

Era sobre D. João

A personagem mais cómica

Era o guarda do patrão.


Essa personagem divertida

Adorava beber

D. Lourenço queria entrar

E com tinto o convenceu.


Depois desse teatro

Fomos ver o loudel

Estava todo cosido

Com um lindo cordel.


O segundo teatro

Foi mesmo para divertir.

Tinha um cómico morcego

Que só me fazia rir.


Essa estranha personagem

Tinha uma voz esquisita

Era amigo da Roberta

Uma menina bonita.


E no fim disto tudo

Voltámos para a Escola

Não vínhamos cansados

Pois não tínhamos a sacola.


Foi uma linda manhã

Que passou a correr

Vai ser um dia

Que jamais vou esquecer.


Ana Oliveira, 6º B

segunda-feira, maio 21, 2007

OFICINA DE ESCRITA - 9º C

No âmbito do projecto “Artes na Escola”, a turma C do 9ºano participou, no passado dia 17 de Abril, numa Oficina de Escrita, dinamizada pelo poeta Paulo Teixeira. Tal actividade teve como objectivo desenvolver nos alunos a criatividade e a capacidade de expressão escrita.
Assim, tomando como ponto de partida o poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, os alunos foram incentivados a criar o seu próprio texto poético.


Vi florestas e danças e tormentos,
Cantavam rouxinóis e uivavam ventos
Nos céus atravessados por cometas.

Vi luz a pique sobre faces nuas,
Vi olhos que eram como fundas luas
Magnéticas suspensas sobre o mar.

Vi poentes em sangue alucinados
Onde os homens e as sombras se cruzavam
Em gestos desmedidos, mutilados.

Levada por fantásticos caminhos
Atravessei países vacilantes
E nas encruzilhadas riam anjos
Inconscientes e puros como estrelas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Vi uma terra obscura
Onde tudo era assustador
Era uma prisão infernal
Todos eram estranhos e doentios
Onde os homens e as sombras se cruzavam
Onde o mundo das trevas vivia
Depois de lá ter passado alguns tempos
Comecei a aperceber-me que, afinal,
Tinha feito alguns amigos.
As celas eram terríveis
Eu estava lá sozinho sem falar com ninguém
E, quando dei por mim, já estava a enlouquecer
De tanta solidão.
Não havia amizade nem alegria,
Apenas a escuridão no meio do vazio,
Um lugar horrendo e frio
Mas eu tinha de resistir
À tentação de fugir,
Aquilo parecia o fim do mundo.
João Jorge - 9º C


Vi algo que nunca tinha visto,
Algo tão diferente.

Pingos de água caíam pelas faces,
Árvores formavam grandes traços.
Animais exóticos lá se encontravam,
Muito diferentes do que eu esperava.
A humidade era alta, mas isso não chegava
Porque na Selva onde eles viviam,
Os bens necessitados acabavam.

Beleza e tristeza numa grande união.
De um lado cor, do outro sombra
De um lado sol, do outro lua.
De um lado felicidade, do outro tragédia.
Como a fome prejudica e doenças matam
Num ambiente tão inesperado.

Vi algo tão aterrorizador,
Mas tinha grande disposição para ajudar
Alimentar pessoas e brincar com crianças
Era o objectivo que eu queria concretizar

Viajei para Camboja,
Onde vi o que estou a contar.
Um grande país, mas que necessita de muito
Iremos todos ajudar!
Laura Beysens -9º C


Voar por sítios nunca antes vistos,
Descobrir pessoas nunca antes conhecidas
Voar e cair em sítios impossíveis
Voltar e contar o que vi:
Coisas estranhas e raras
Como um sonho.

Eduardo -9º C

Vi um mundo estranho e diferente
Um mundo escuro e triste
Onde não havia amor nem paixão

Era uma prisão horrível
Os homens tinham um ar assustador
Parecia um inferno

Foi um julgamento injusto
Estava inocente,
Mas ninguém acreditava em mim

Agora, pago pela minha inocência,
Estava aterrorizado
Pois nunca tinha visto um lugar assim

Era um lugar de tristeza e de dor
Estava tudo em silêncio quando entrei
Ouviam-se os meus passos no chão frio.

Tinha apenas um amigo
Esse amigo era o meu irmão
Tinha cometido um crime
Só para me salvar.

Mesmo com ele não me sentia seguro,
Tinham todos um ar de loucura,
Apetecia-me fugir.

Mas tenho que aguentar
Tenho que mostrar que sou forte,
Mostras que consigo fugir sobreviver
A todas as barreiras

Tenho que superar este Inferno!

Pedro- 9º C


Fui ao Espaço
Naquela viatura,
Assustei-me
Pois aquilo era tudo menos Ternura

Cheio de medo
Não sabia o que fazer
Pensava.. pensava
Mas só queria era morrer

Atirei-me da nave
Era só escuridão,
E depois qual é o meu espanto
Encontrei a minha paixão.
Anónimo Teixeira - 9ºC


Observei e voltei a olhar,
Não acreditava no que via,
Pensava que era um sonho,
Mas afinal era realidade

Estava perante algo redondo,
Enorme, magnífico e brilhante
Não tinha a certeza do que era…

Depois de alguns segundos,
Já consciente do que se passava,
Fiquei aterrorizada
Estava em frente à lua!
Cláudia Pinto – 9º C


Vi seres estranhos
Que nunca pensei ver,
Muito diferentes
E mais espertos que nós.

Naquele planeta onde nem um ruído se ouvia
Não queria estar só;
Num lugar tão vazio,
Num lugar tão escuro,
Num lugar onde ninguém
Mas mesmo ninguém
Gostava de estar.

Das suas naves surgiram eles,
Os seres com aqueles
Olhos que brilhavam
No meio do escuro

Aluno do 9ºC

Era um prado azul
com flores suaves e brancas.
Voei com os pássarospor entre o arco-íris,
Sentindo as gotas e o vento na minha cara.
Era uma pena.
Voando pelo céu,
passando pelo sol, levada pelas correntes
Tanta coisa vi que nunca mais esquecerei.
Naquela paz imensa,
não mais queria voltar para terra que me viu partir.

Aluno do 9º C

A VIAGEM

Fui á china
Vi bacalhaus com pernas
Fui á Antártida
Engasguei-me com um osso de lula
Fui á amazónia
Um ET raptou-me
Fui a Marte
Só vi areia
Fui explorar
Encontrei repteis com penas
Fui esconder-me num buraco
Um tubarão peludo comeu-me
Lá dentro vivia um povo alienígena
Come eu era grande
Fui promovido a chefe e transformado em mutante.

Aluno – 9º C